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- Jul 2, 2009
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Esta história aconteceu em Bragança Paulista em meados de 1989 em um bairro nobre da cidade. O meu pai estava com câncer e fomos passar uma temporada na casa de meu irmão que é médico. Uma noite de sexta feira depois da faculdade, cheguei um pouco mais cedo do que de costume, a casa estava toda escura, não havia viva alma, fato que me causou estranheza, posto que lá moravam três crianças dois adultos eu e meu pai. Cansada, mas com vontade de sair para a balada, fui tomar um banho, estava debaixo da água quando comecei a ouvir música, risadas, conversa, enfim barulho de festa. Apressei o banho. Sai do banheiro, caminhei pelo corredor, atravessei a sala de estar ouvindo a maior algazarra de festa, nesta sala existe uma porta balcão dupla de vidro, com uma cortina fina de renda sobre ele. Parei de frente a porta onde podia ver atraves do vidro a luz acesa e os vultos das pessoas, ouvia com muita nitidez a música, as rizadas. Acreditei se tratar de alguma festa surpreza, abri a porta, neste momento a luz da sala se apagou e somente uma claridade minima de uma luz advinda do aparelho de som, que era o unico vestígio de que havia mais alguém ali. Comecei a chamar, procurei, procurei e nada ! Quando percebi que estava sozinha e que o que aconteceu se tratava de algo sobrenatural, sai correndo e gritando, atravessei a casa num segundo e nao conseguia colocar a chave na fechadura, quando finalmente consegui, corri até o carro no meio do jardim e ele nao dava partida ! Nunca gritei tanto na vida, o terror que senti não tem descrição ... A explicação veio alguns dias depois quando confidênciei ao meu pai o ocorrido, ele me disse que não dormia de sextas na casa porque lá se realizava reuniões espiritas e ele tinha medo. Participei de uma destas reuniões um ano depois da morte do meu pai, e uma entidade que se manifestou na mesa, declarou me conhecer, relatando o ocorrido na noite em que eu nao conseguia colocar a chave na porta e como eu gritava, disse que os espiritos estavam esperando a reunião e que derrepente eu apareci ali gritando. Pessoal acreditei na hora em espiritismo, eu não havia contado a ninguém esta história, como que o homem que recebeu a entidade sabia detalhes do ocorrido !!! Credo da até arrepios em mim !! Nunca mais fui em nada ligado a espiritismo, nem gosto de estar em locais onde ocorrem reuniões! O trabalho dos espiritas é muito bonito, deve ser feito, mas definitivamente não é para mim !!