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Operário assassinado com três tiros à queima-roupa

maioritelia

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Um homem, de 43 anos, foi morto, na noite de anteontem, sexta-feira, com três tiros disparados à queima-roupa quando se deslocava para o local de trabalho, em Oliveira de Azeméis. A PJ investiga o homicídio. Anda não há suspeitos.

António Afonso, 43 anos, natural da freguesia de Loureiro, Oliveira de Azeméis, dirigia-se num ciclomotor para a empresa "Simoldes", para entrar ao trabalho no turno da meia-noite. Pelas 23.30 horas, a cerca de um quilómetro da empresa, foi atingido por um primeiro tiro, supõe-se que de caçadeira, disparado a curta distância de dentro de um Renault Clio de cor branca. Foi atingido nas costas.

"Estava em casa, no quarto, quando ouvi um estrondo muito grande e pensei que se tratava de um acidente", conta Manuel Ferreira, residente nao Lugar da Carvalheira, a uma centena de metros do local onde ocorreu o homicídio. Veio de imediato para a rua "para ver se alguém precisava de ajuda". "Quando cheguei ao fundo da rua ouvi dois tiros e um carro a arrancar a grande velocidade", recorda.

"O homem vinha em cima da moto a pedir socorro e deve ter batido contra o muro, na zona da curva, mas os tipos foram ter com ele e dispararam mais dois tiros", imagina Manuel Ferreira, que encontrou o homem praticamente inanimado. "Peguei-lhe pela cabeça e ainda deu uns suspiros, mas acabou por morrer naquele momento". Os dois disparos, que se pensa pertencerem a uma arma de calibre .22, atingiram a vítima no peito.

Fernando Beco, tio da vítima, não encontra explicação para o sucedido. "Era um rapaz trabalhador que não tinha vícios e levava uma vida simples". "Tinha acabado de construir uma casa e ia agora mobilá-la". Contudo, acrescenta, "já andava alguém a querer fazer-lhe mal há algum tempo". A corroborar essa hipótese, o sogro da vítima, António Figueiredo, recorda dois episódios que poderão estar ligados ao homicídio. Há cerca de dois anos, um casal estaria a ter relações sexuais dentro de um carro, em frente à habitação da vítima, quando este veio à rua munido de uma barra de ferro insurgir-se contra o que ali se estava a passar. "Ele disse-lhes que não queria coisas daquelas em frente à casa e o tipo saiu do carro com uma faca e avisou-o de que o ia fazer pagar por estar a incomodá-los", recorda. Mais recentemente, há cerca de três meses, quando António Afonso regressava do trabalho no motociclo, foi surpreendido na estrada por um ferro que alguém levantou repentinamente até à altura do pescoço e que lhe provocou ferimentos na zona da garganta. Acabaria por ser um familiar a apresentar, mais tarde, uma queixa na GNR.

"Ele era um excelente trabalhador, mas muito exigente com os colegas, não tendo problemas em dizer coisas que eles não gostavam de ouvir", adiantou António Figueiredo. Todos estes antecedentes são já do conhecimento das autoridades. O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária .
jn
 
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