Desaparecidos há mais de 15 anos, a colónia de morcegos-de-ferradura-mediterrânica foi finalmente descoberta numa mina de água, na Serra de Sintra, depois de várias acções de sensibilização da Associação dos Espeleólogos do concelho.
O presidente da Direcção da Associação dos Espeleólogos de Sintra e presidente da Comissão Científica da Federação Portuguesa de Espeleologia, Gabriel Mendes, explicou à agência Lusa que esta colónia de morcegos estava desaparecida há mais de 15 anos e trata-se de uma espécie que se encontra criticamente em perigo.
«Esta colónia de morcegos desapareceu há mais de 15 anos da Gruta da Assafora e, desde então, que lhe perdemos o rasto» mas agora foi possível encontrar a maior concentração do país desta espécie de morcegos, afirmou.
Gabriel Mendes considerou que se trata de mais uma colónia de «importância nacional, já que representa perto de um quarto da população de morcegos-de-ferradura-mediterrânica, da qual se conhecem menos de 1000 indivíduos em todo o nosso território».
A colónia foi encontrada numa mina de água na Serra de Sintra, propriedade da Quinta da Regaleira, onde já existem dois morcegários, estruturas construídas com a finalidade de albergar e monitorizar os morcegos.
Para o espeleólogo, Sintra «começa a tornar-se num importante território para a investigação de quirópteros, tanto pela relevância da amostra já identificada, como no trabalho já desenvolvido pela Associação dos Espeleólogos de Sintra e Comissão Científica da Federação Portuguesa de Espeleologia».
O responsável adiantou ainda que a Câmara Municipal de Sintra «reconhece a importância desta investigação e tem apoiado através da Fundação Cultursintra, a investigação que está decorrer nos espaços por si geridos, entre os quais se destaca a Quinta da Regaleira e a rede de aquedutos e minas de água em Sintra».
Ao longo dos últimos 20 anos, a Associação dos Espeleólogos de Sintra tem tido um papel interventivo na investigação no terreno e na sensibilização da população em geral para a problemática dos quirópteros.
Os morcegos são os únicos mamíferos que voam, orientando-se enquanto caçam de noite, por um sonar extremamente complexo e preciso.
O conhecimento desta «tecnologia» tem sido utilizada pelo homem para efectuar ecografias, tratamentos por ultra-sons e sistemas de comunicações muito evoluídos.
Diário Digital / Lusa
O presidente da Direcção da Associação dos Espeleólogos de Sintra e presidente da Comissão Científica da Federação Portuguesa de Espeleologia, Gabriel Mendes, explicou à agência Lusa que esta colónia de morcegos estava desaparecida há mais de 15 anos e trata-se de uma espécie que se encontra criticamente em perigo.
«Esta colónia de morcegos desapareceu há mais de 15 anos da Gruta da Assafora e, desde então, que lhe perdemos o rasto» mas agora foi possível encontrar a maior concentração do país desta espécie de morcegos, afirmou.
Gabriel Mendes considerou que se trata de mais uma colónia de «importância nacional, já que representa perto de um quarto da população de morcegos-de-ferradura-mediterrânica, da qual se conhecem menos de 1000 indivíduos em todo o nosso território».
A colónia foi encontrada numa mina de água na Serra de Sintra, propriedade da Quinta da Regaleira, onde já existem dois morcegários, estruturas construídas com a finalidade de albergar e monitorizar os morcegos.
Para o espeleólogo, Sintra «começa a tornar-se num importante território para a investigação de quirópteros, tanto pela relevância da amostra já identificada, como no trabalho já desenvolvido pela Associação dos Espeleólogos de Sintra e Comissão Científica da Federação Portuguesa de Espeleologia».
O responsável adiantou ainda que a Câmara Municipal de Sintra «reconhece a importância desta investigação e tem apoiado através da Fundação Cultursintra, a investigação que está decorrer nos espaços por si geridos, entre os quais se destaca a Quinta da Regaleira e a rede de aquedutos e minas de água em Sintra».
Ao longo dos últimos 20 anos, a Associação dos Espeleólogos de Sintra tem tido um papel interventivo na investigação no terreno e na sensibilização da população em geral para a problemática dos quirópteros.
Os morcegos são os únicos mamíferos que voam, orientando-se enquanto caçam de noite, por um sonar extremamente complexo e preciso.
O conhecimento desta «tecnologia» tem sido utilizada pelo homem para efectuar ecografias, tratamentos por ultra-sons e sistemas de comunicações muito evoluídos.
Diário Digital / Lusa