A Ongoing admitiu hoje o interesse num acordo de gestão com a Impresa que não passe obrigatoriamente pela compra de acções para alcançar uma posição de controlo, uma possibilidade que o grupo de Pinto Balsemão não comenta.
O presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, manifestou hoje, durante uma conferência de imprensa, interesse prioritário na Impresa, no âmbito de negociações para adquirir controlo sobre uma televisão (SIC ou TVI).
No entanto, manifestou-se disponível para vender a sua participação nesse mesmo grupo, caso o negócio não avance e tenha hipótese de comprar uma posição de controlo na Media Capital (proprietária da TVI).
"A prioridade será sempre posições onde já estamos [a Ongoing tem perto de 25 por cento da Impresa, sendo o segundo maior accionista]", afirmou Nuno Vasconcellos, referindo-se a um hipotética possibilidade de entrar na Media Capital (proprietária da TVI).
Rafael Mora, vice-presidente da Ongoing, sublinhou aos jornalistas a mesma ideia no final de conferência de imprensa: "Desde que haja um acordo de gestão, até pode ser com 30 por cento da Impresa. Só temos interesse em partilhar a gestão".
Esta ideia afasta a hipótese inicialmente avançada por Nuno Vasconcellos de aumentar a participação na Impresa para chegar à gestão, que Francisco Pinto Balsemão recusou.
"Não vejo necessidade de um aumento de capital que levaria ainda por cima a uma alteração da posição de controlo que detenho", afirmou na altura o presidente da Impresa.
Quanto à possibilidade de vender apenas mais cinco por cento à Ongoing, mas estabelecendo um acordo de gestão, a Impresa escusou-se para já a comentar.
O grupo Ongoing manifestou há mais de um mês interesse em discutir uma eventual entrada na Media Capital se estivesse em causa uma operação de controlo.
Perante este cenário, Pinto Balsemão questionou a existência de um conflito de interesses.
Entretanto, Nuno Vasconcellos e Rafael Mora entregaram ao presidente da Impresa cartas, nas quais punham o seu lugar na administração do grupo à disposição, para serem usadas caso Pinto Balsemão se sentisse desconfortável na situação.
Estas cartas foram entregues depois da compra de 30 por cento da Media Capital pela Portugal Telecom ter sido inviabilizada, abrindo caminho para outros grupos de media analisarem o negócio.
A Ongoing apresentou hoje o ex-director da TVI, José Eduardo Moniz, como novo vice-presidente da Ongoing Media, mas assegurou que a sua prioridade é a Impresa e não a Media Capital, como tem sido noticiado.
Contudo, Nuno Vasconcellos não descartou a hipótese de vender toda a sua participação na Impresa, caso não chegue a acordo com Pinto Balsemão e surja a possibilidade de adquirir um mínimo de 50 por cento na Media Capital.
Contactada pela Lusa, a Impresa recusou fazer comentários, remetendo para as anteriores declarações.
Diário Digital / Lusa
O presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, manifestou hoje, durante uma conferência de imprensa, interesse prioritário na Impresa, no âmbito de negociações para adquirir controlo sobre uma televisão (SIC ou TVI).
No entanto, manifestou-se disponível para vender a sua participação nesse mesmo grupo, caso o negócio não avance e tenha hipótese de comprar uma posição de controlo na Media Capital (proprietária da TVI).
"A prioridade será sempre posições onde já estamos [a Ongoing tem perto de 25 por cento da Impresa, sendo o segundo maior accionista]", afirmou Nuno Vasconcellos, referindo-se a um hipotética possibilidade de entrar na Media Capital (proprietária da TVI).
Rafael Mora, vice-presidente da Ongoing, sublinhou aos jornalistas a mesma ideia no final de conferência de imprensa: "Desde que haja um acordo de gestão, até pode ser com 30 por cento da Impresa. Só temos interesse em partilhar a gestão".
Esta ideia afasta a hipótese inicialmente avançada por Nuno Vasconcellos de aumentar a participação na Impresa para chegar à gestão, que Francisco Pinto Balsemão recusou.
"Não vejo necessidade de um aumento de capital que levaria ainda por cima a uma alteração da posição de controlo que detenho", afirmou na altura o presidente da Impresa.
Quanto à possibilidade de vender apenas mais cinco por cento à Ongoing, mas estabelecendo um acordo de gestão, a Impresa escusou-se para já a comentar.
O grupo Ongoing manifestou há mais de um mês interesse em discutir uma eventual entrada na Media Capital se estivesse em causa uma operação de controlo.
Perante este cenário, Pinto Balsemão questionou a existência de um conflito de interesses.
Entretanto, Nuno Vasconcellos e Rafael Mora entregaram ao presidente da Impresa cartas, nas quais punham o seu lugar na administração do grupo à disposição, para serem usadas caso Pinto Balsemão se sentisse desconfortável na situação.
Estas cartas foram entregues depois da compra de 30 por cento da Media Capital pela Portugal Telecom ter sido inviabilizada, abrindo caminho para outros grupos de media analisarem o negócio.
A Ongoing apresentou hoje o ex-director da TVI, José Eduardo Moniz, como novo vice-presidente da Ongoing Media, mas assegurou que a sua prioridade é a Impresa e não a Media Capital, como tem sido noticiado.
Contudo, Nuno Vasconcellos não descartou a hipótese de vender toda a sua participação na Impresa, caso não chegue a acordo com Pinto Balsemão e surja a possibilidade de adquirir um mínimo de 50 por cento na Media Capital.
Contactada pela Lusa, a Impresa recusou fazer comentários, remetendo para as anteriores declarações.
Diário Digital / Lusa