As taxas Euribor subiram hoje em todos os prazos. A maturidade a 6 meses subiu pela primeira vez desde Junho, interrompendo um ciclo de 43 sessões em queda.
Assim, a Euribor a seis meses, a mais utilizada no crédito à habitação em Portugal, subiu para 1,133%, enquanto que o prazo a três meses, usado sobretudo nos empréstimos às empresas, subiu para 0,884%. Já a maturidade a doze meses, que sobe pelo quarto dia consecutivo, situou-se nos 1,354%.
Na semana passada, o BCE decidiu não mexer na sua taxa de juro de referência, tal como era esperado, mantendo-a em 1% pelo terceiro mês consecutivo.
Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, voltou a afastar o cenário de deflação, prevendo que a actual situação "tenha vida curta" e que a estabilidade de preços seja alcançada no "médio prazo".
Trichet disse ainda que "o ritmo de contracção da economia está claramente a abrandar", mas que a actividade "vai continuar fraca" até "ao final do ano". E voltou por isso aapontar 2010 como "um ano de "recuperação gradual" da economia.
Relativamente à situação nos mercados de crédito, o presidente do BCE notou que o fluxo de créditos concedidos às empresas tornou-se "substancialmente mais negativo" nos últimos meses devido à quebra da procura, mas que os créditos aos particulares apresentaram uma evolução "ligeiramente mais positiva".
O líder do Banco Central Europeu revelou ainda que a instituição comprou em Julho mais de 5,1 mil milhões de euros em obrigações cobertas [obrigações garantidas por créditos à habitação ou empréstimos ao sector público] aos bancos, sendo que o BCE tenciona "absorver rapidamente" toda a liquidez em excesso que exista na economia assim que a crise acabar.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do BCE e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.
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Assim, a Euribor a seis meses, a mais utilizada no crédito à habitação em Portugal, subiu para 1,133%, enquanto que o prazo a três meses, usado sobretudo nos empréstimos às empresas, subiu para 0,884%. Já a maturidade a doze meses, que sobe pelo quarto dia consecutivo, situou-se nos 1,354%.
Na semana passada, o BCE decidiu não mexer na sua taxa de juro de referência, tal como era esperado, mantendo-a em 1% pelo terceiro mês consecutivo.
Na conferência de imprensa que se seguiu à reunião, o presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, voltou a afastar o cenário de deflação, prevendo que a actual situação "tenha vida curta" e que a estabilidade de preços seja alcançada no "médio prazo".
Trichet disse ainda que "o ritmo de contracção da economia está claramente a abrandar", mas que a actividade "vai continuar fraca" até "ao final do ano". E voltou por isso aapontar 2010 como "um ano de "recuperação gradual" da economia.
Relativamente à situação nos mercados de crédito, o presidente do BCE notou que o fluxo de créditos concedidos às empresas tornou-se "substancialmente mais negativo" nos últimos meses devido à quebra da procura, mas que os créditos aos particulares apresentaram uma evolução "ligeiramente mais positiva".
O líder do Banco Central Europeu revelou ainda que a instituição comprou em Julho mais de 5,1 mil milhões de euros em obrigações cobertas [obrigações garantidas por créditos à habitação ou empréstimos ao sector público] aos bancos, sendo que o BCE tenciona "absorver rapidamente" toda a liquidez em excesso que exista na economia assim que a crise acabar.
As Euribor costumam seguir a taxa de juro de referência do BCE e influenciam directamente a prestação da casa das famílias e o custo dos empréstimos dos bancos às empresas.
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