• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Morto a tiro em zanga pela renda

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Uma desavença entre senhorio e um casal de inquilinos acabou ontem num tiroteio, em Ílhavo, Aveiro. O inquilino morreu e a sua mulher, grávida de quatro meses, ficou gravemente ferida. O casal vivia num anexo alugado ao principal suspeito dos disparos. Ao início da noite de ontem, o homem estava a ser ouvido na PJ de Aveiro.


A discussão entre Aníbal Simões, dono da casa na rua dos Nautas, e o casal terá começado pela manhã, ao que tudo indica por causa do atraso no pagamento da renda.

Ana Cláudia, de 20 anos, será a única testemunha do tiroteio. Está em estado crítico no hospital de Coimbra. O companheiro, de 22 anos, morreu baleado dentro do anexo da moradia de Aníbal.

A rua onde o tiroteio aconteceu tem poucas moradias e a maioria está fechada porque os donos são emigrantes. Alguns vizinhos mais afastados apenas se aperceberam do sucedido pela movimentação de ambulâncias e GNR, os primeiros a chegar ao local.

PORMENORES

QUEIXAS

Inquilinos queixavam-se de falta de condições no anexo. O senhorio reclamava atrasos no pagamento da renda.

ESTADO GRAVE

Os bombeiros encontraram o homem já cadáver. A companheira, grávida, está internada em estado grave no hospital.

PJ INVESTIGA

A PJ de Aveiro está a investigar o caso. Ontem à noite continuava a ouvir o senhorio, sem o deter formalmente.

CM
 

Amorte

GF Ouro
Membro Inactivo
Entrou
Mai 27, 2007
Mensagens
7,461
Gostos Recebidos
0
Jovem assassinado a tiro e mulher grávida baleada

Um jovem, de 22 anos, foi morto a tiro, ontem, domingo, em Ílhavo, e a sua companheira, de 20 anos, grávida de três meses, gravemente ferida. O principal suspeito é o senhorio do casal, que já foi identificado pela PJ e está em liberdade.

Problemas de relacionamento com o senhorio - um ex-emigrante no Canadá - do anexo onde o casal de jovens morava, na Rua dos Nautas, em Ílhavo, muito perto das instalações do Forpescas, estarão na origem do crime que aconteceu a meio da manhã de ontem.

Paulo Ricardo Pinto Sá, foi encontrado morto, com um tiro no peito. A seu lado, gravemente ferida, estava a companheira, Ana Claudia Jesus Ferreira, de 20 anos, atingida por um tiro, que lhe apanhou o peito e um ombro, e por uma facada no tórax.

Ana Paula está grávida há três meses e meio "de uma menina", segundo disse ao JN, um familiar. "Ela soube que era uma menina há 15 dias", frisou. A sua situação clínica é estável, estando livre de perigo, depois de duas intervenções cirúrgicas no hospital de Aveiro onde se encontra internada. O feto, soube o JN, está vivo.

A GNR de Ílhavo foi alertada por um telefonema anónimo, por volta das 10.20 horas, para o alegado suicídio de um casal na rua dos Nautas, em Ílhavo. As duas mortes foram dadas como certas por quem telefonou

Quando os militares da GNR lá chegaram, encontraram o casal tombado no pequeno quarto. Paulo já estava morto, tal como a denúncia indicara, mas Ana tinha sobrevivido ao ataque a tiro e à facada e até estava consciente. Ao ponto de ter conseguido contar aos guardas quem tinha sido o autor das agressões. Nem mais nem menos do que o próprio senhorio.

O pequeno anexo fora arrendado há cerca de um ano por Ana Claudia, e pouco tempo depois Paulo mudou-se para lá. A vítima mortal trabalhava na construção civil e era o único sustento do casal.

Natural do Porto, Paulo vivia na zona de Custóias, Matosinhos, antes de conhecer Paula. "Há 15 dias houve uma discussão entre eles o e o senhorio, que chegou mesmo a cortar-lhes a água e a luz", disse ao JN, Luís Ferreira, irmão da Ana Claudia. Luís Ferreira só foi confrontado com a a tragédia quando chegou à Rua dos Nautas. "Nós tínhamos combinado ontem que hoje vínhamos buscá-los para almoçar e como eles nunca mais apareciam vim ver se se tinha passado alguma coisa", disse ao JN.

O casal vivia com dificuldades económicas e era ajudado muitas vez por Luís. "Quando foi essa coisa da água e da luz fui eu que emprestei o dinheiro e o assunto ficou resolvido. Eles não puderam pagar a horas e eu dei-lhes o dinheiro, mas o senhorio estava sempre a implicar", contou. "Numa das zangas, o Paulo parece que disse que ia fazer queixa à ASAE do anexo e da renda que pagava, por nisso isto deve ter sido vingança", desabafou.

O senhorio foi identificado pela Polícia Judiciária (PJ), mas foi libertado. A PJ pretende ouvir Ana e consolidar as provas antes de avançar para uma eventual detenção.

JN
 
Topo