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China: 1231 detidos no Tibete foram «reeducados» e libertados

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Mai 27, 2007
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A China assegurou hoje na ONU ter libertado, após "reeducação", 1231 pessoas que tinham sido detidas durante confrontos no Tibete há mais de um ano.
Pequim indicou que "1231 suspeitos foram libertados depois de terem sido punidos, obrigados a uma declaração de arrependimento e educados pelas autoridades judiciárias no Tibete", numa resposta escrita ao Comité para a Eliminação da Discriminação Racial da ONU em Genebra, que desde sexta-feira analisa a situação das minorias no país.

Outros 77 prisioneiros foram considerados culpados, nomeadamente de roubo, incêndio e obstrução à justiça, enquanto sete foram julgados por espionagem, precisa o documento enviado por Pequim à ONU.

Existem "provas de actos criminosos" relativos a todos os suspeitos, adianta, referindo que os que cometeram "delitos menores foram tratados com indulgência e libertados".

Além disto, 83 outras pessoas são suspeitas de terem cometido crimes graves, como homicídios.

A China indicou também que os confrontos que ocorreram a 05 de Julho na Região Autónoma de Xinjiang, de maioria uigure (de etnia turquemena e religião muçulmana), causaram 197 mortos e 1700 feridos.

Entre estes últimos, 156 eram "pessoas inocentes", afirmou o chefe da delegação chinesa na ONU, precisando que incluiam 134 pessoas de etnia Han (maioritária na China) e 10 uigures.

A China declarou sexta-feira perante o Comité anti-racismo da ONU que a violência do ano passado no Tibete e de Julho em Xinjiang foram iniciadas por "separatistas" que vivem no estrangeiro.

O Comité da ONU tem agora duas semanas para fazer recomendações à China.

Diário Digital / Lusa
 
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