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Queda de tráfego aéreo abranda no mês de Julho

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Mai 27, 2007
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A AEA, associação que reúne as maiores companhia de rede europeias, anunciou hoje que os indicadores de tráfego preliminares do mês de Julho apontam para uma queda em 2,2%, o que considera «abrir um novo panorama», tendo em conta a queda média de 7,2% no primeiro semestre

A associação avança ainda que os indicadores para Julho apontam para uma redução de capacidade menos forte que no primeiro semestre, na ordem de 3% face a uma média de 4,6% nos primeiros seis meses, mas suficiente para gerar «uma pequena melhoria» da taxa de ocupação dos voos.

A expressão «novo panorama» utilizada pela AEA para o mês de Julho contrasta com a análise que faz ao tráfego no mês de Junho, que, diz, não tendo sido tão mau como Maio, no qual o tráfego (em RPK = passageiros x quilómetros percorridos) caiu 8,3%, foi ainda assim «fortemente negativo», com uma queda de 6,5%.

Em Junho, o tráfego intra-europeu caiu 6,3%, com quedas de 6,4% nos voos domésticos e 6,3% nos internacionais, e os voos de longo curso tiveram uma queda média de 7,3%, destacando-se neste caso o decréscimo em 10,7% nas ligações com o Extremo Oriente e Australásia, que a AEA assinala ser a primeira queda a dois dígitos desde a crise provocada pela epidemia de SARS em 2003.

A tendência de queda de tráfego nas ligações intercontinentais foi ainda a realidade em Junho no sector do Atlântico Norte, que é o mais forte entre as companhias europeias e que teve uma quebra de 7%, Atlântico Médio, que teve a segunda queda mais forte do mês, em 7,1%, e Atlântico Sul, onde a TAP é uma das companhias líderes pelo volume de ligações com o Brasil, no qual a queda foi de 7%.

A excepção foram as ligações com a África Sub-Sahariana, nas quais houve um crescimento em 0,2%, evidenciando que o tráfego com o continente africano permanece em crescimento, uma vez que também nas ligações de médio curso com destinos do Norte de África houve um crescimento de 8,6%.

Outro sector em crescimento apesar da crise é o das ligações com o Médio Oriente, que em Junho tiveram um aumento do tráfego em 2,4%.

Os dados da AEA mostram ainda que apesar de contrariarem a tendência de queda do tráfego, estes três sectores registaram em Junho quedas de taxa de ocupação dos voos (em 2,6 pontos no Norte de África, para 662%, em 9,3 pontos no Médio Oriente, para 64,6%, e em 1,1 pontos na África Sub-Sahariana, para 76,8%), mostrando que as companhias colocaram mais capacidade do que o mercado absorveu.

No mês de Junho, a taxa de ocupação média das companhias da AEA foi de 77%, menos 1,3 pontos que há um ano, embora nos sectores Atlântico Norte e Atlântico Médio tenham registado subidas, respectivamente em 0,2 pontos, para 85,8%, e em 0,9 pontos, para 82,8%.

No médio curso europeu, a taxa de ocupação baixou 0,6 pontos, para 71,3%, nas ligações com o Atlântico Sul a queda foi de 0,3 pontos, para 79,8% e nas ligações com o Extremo Oriente e Australásia a queda foi de 3,2 pontos, para 76,8%.

Em número de passageiros transportados, o balanço de Junho da AEA indica uma queda de 7,1%, o que equivale a um decréscimo na ordem de 2,2 milhões de passageiros, para 29,44 milhões.

Grande parte dessa queda ocorreu nos voos de médio curso intra-europeus, os quais tiveram menos cerca de 1,8 milhões de passageiros ou –7,6% que em Junho de 2008, baixando para 22,62 milhões, com menos cerca de 1,1 milhões (-7,2%, para 14,59 milhões) nas ligações internacionais e menos cerca de 750 (-8,5%, para 8,03 milhões) nas ligações domésticas.

Nos voos de longo curso, a queda do número de passageiros transportados foi em cerca de 445 mil (-7,3%, para 5,645 milhões), com decréscimos na ordem de 200 mil nos voos do Atlântico Norte (-7,2% para 2,65 milhões), de 160 mil nos voos do Extremo Oriente e Australásia (-10,4%, para 1,4 milhões), de 50 mil nos voos do Atlântico Médio (-9,3%, para 485,8 mil) e de 40 mil nos voos do Atlântico Sul (-8,7%, para 428,2 mil).

Nos voos com a África Sub-Sahariana houve um aumento de quase nove mil (+1,3%, para 669,6 mil).

Igualmente em alta estiveram os totais de passageiros transportados nos voos com o Norte de África (mais quase 23 mil ou +6%, para 402,4 mil) e com o Médio Oriente (mais cerca de 32 mil ou +4,3%, para 773,2 mil).

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