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Basement Jaxx fizeram a festa na última noite do Sudoeste

nuno29

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Abr 16, 2007
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O Sudoeste TMN 2009 terminou este domingo em festa ao som dos maiores sucessos dos Basement Jaxx. Ao fim de cinco noites de muita música, a 13ª edição do festival chegou ao fim sem as enchentes de público de outros tempos, mas com uma banda capaz de animar os que fizeram questão de ficar até ao fim.

A dupla Felix Buxton e Simon Ratcliffe trouxe à Herdade da Casa Branca uma banda completa e cinco cantores. «Scars» é o nome do novo álbum com edição marcada para Setembro e que foi apresentado por diversas vezes no Sudoeste.

A house dos Basement Jaxx foi conquistando uma assistência pronta para dançar até ao fim do festival. Para além de novos temas como «Raindrops» e «Twerk», o conjunto inglês recordou também vários dos seus hits mais antigos, exemplos de «Romeo», «Binga Bango» e «Where's Your Head At».

Fatos de treino com lantejoulas e correntes feitas com peças de lego foram alguns dos acessórios trazidos a palco por Sharlen Hector e Vula Malinga, volumosas mas enérgicas cantoras com sentido de espectáculo e sem descurar na voz.

Os Basement Jaxx foram mesmo os únicos que conseguiram acordar a maioria dos que se juntaram à volta do palco principal. Nem Lily Allen, a quem faltou um pouco de «sal» na actuação, conseguiu pegar o público pelas rédeas.

A inglesa estreou-se finalmente em Portugal, depois do cancelamento no Super Bock Surf Fest do ano passado. Lily não tem ainda repertório para assumir o posto de cabeça-de-cartaz, mas levou ao Sudoeste uma mão cheia de canções que a maioria das adolescentes já sabe de cor.

«LDN» e «Smile» foram resgatadas ao trabalho de estreia que apresentou Lily Allen ao mundo em 2006, mas os singles mais recentes resultaram ainda melhor. «The Fear» serviu para a cantora mostrar a barriguinha em forma enquanto cantava «everything's cool as long as I'm getting thinner». «Fuck You» apelou aos dedos do meio no ar, dedicada a «todos os homofóbicos e racistas».

A pequena Lily - com um metro e 57 de altura, mais uns bons centímetros de salto agulha das botas - passou a sua voz também por alguns temas alheios. «Oh My God», dos Kaiser Chiefs, e «Womanizer», de Britney Spears, são covers já bem conhecidas e aplaudidas pelos fãs.

De cigarro na mão e copo de cocktail encaixado no suporte do microfone, a cantora mostrou também a sua faceta rebelde. «Marota», comentaram muitos quando Lily simulou, por breves instantes, um acto sexualmente explícito no microfone durante «Not Fair».

O segundo single de «It's Not Me, It's You» serve de desabafo quando as coisas não correm bem na cama, problema musicado com uma dose de country e pop e que fechou o concerto desta noite.


Também pela primeira vez em concerto no nosso país, a escocesa Amy MacDonald não conseguiu, porém, mostrar que tem um disco com pernas suficientes para o palco. Melodias demasiado próximas umas das outras em diferentes canções e uma desinteressante versão de «Mr. Brightside», dos The Killers, fizeram com que o público não sinta grandes saudades do terceiro concerto da noite no Palco TMN.

O tema título do álbum de estreia «This Is The Life» terá sido, sem surpresas, o mais entusiasticamente recebido por uma plateia com vontade de se mexer mais com o folk rock da jovem cantora de 21 anos.


iol
 
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