Todas as noites, a partir das 19 horas, as pessoas começam a parar em frente da Ourivesaria Freitas, em Viana do Castelo. O motivo, desta vez, não são as peças de ouro que ali se vendem, mas um vídeo que mostra imagens do violento assalto ali ocorrido.
"É uma forma de mostrar a minha revolta", diz, o proprietário Manuel Freitas. A revolta dirige-se ao facto dos assaltantes ac usados de terem realizado o assalto histórico, em Setembro de 2007, em que lhe roubaram 800 mil euros em peças de ouro, "estarem em liberdade, dois anos depois, apenas com termo de identificação e residência", acrescenta. "Tudo por causa de um erro processual", recorda.
Mas a indignação passa também por não haver sinais do início de julgamento, quando outros casos, "como o do assalto do BES já teve sentença". A este ritmo, temo "que eles comecem a andar a ir à missa, a ter filhos e que, de repente, o bandido ainda seja eu e não eles", afirma Manuel Freitas.
O "povo português interroga-se se pagamos aos políticos para nos defenderem e fazer leis equilibradas e não uma legislação contraditória. Há demasiados juristas na Assembleia da República e todos querem mostrar serviço fazendo leis e mais leis", refere Manuel Freitas, compreendendo assim o papel dos magistrados "que se devem ver aflitíssimos para interpretar todas as leis publicadas".
O impasse no processo é também uma "ofensa à Polícia Judiciária, que durante um mês investigou até ter provas, para mim irrefutáveis, que indicam a responsabilidade dos arguidos". Também para a "PSP, que enfrentou os assaltantes que dispararam a matar sobre eles, a situação é injusta", diz. "Há um polícia que, mesmo tendo sido alvejado no peito, perseguiu os bandidos que fugiram", recorda.
JN
"É uma forma de mostrar a minha revolta", diz, o proprietário Manuel Freitas. A revolta dirige-se ao facto dos assaltantes ac usados de terem realizado o assalto histórico, em Setembro de 2007, em que lhe roubaram 800 mil euros em peças de ouro, "estarem em liberdade, dois anos depois, apenas com termo de identificação e residência", acrescenta. "Tudo por causa de um erro processual", recorda.
Mas a indignação passa também por não haver sinais do início de julgamento, quando outros casos, "como o do assalto do BES já teve sentença". A este ritmo, temo "que eles comecem a andar a ir à missa, a ter filhos e que, de repente, o bandido ainda seja eu e não eles", afirma Manuel Freitas.
O "povo português interroga-se se pagamos aos políticos para nos defenderem e fazer leis equilibradas e não uma legislação contraditória. Há demasiados juristas na Assembleia da República e todos querem mostrar serviço fazendo leis e mais leis", refere Manuel Freitas, compreendendo assim o papel dos magistrados "que se devem ver aflitíssimos para interpretar todas as leis publicadas".
O impasse no processo é também uma "ofensa à Polícia Judiciária, que durante um mês investigou até ter provas, para mim irrefutáveis, que indicam a responsabilidade dos arguidos". Também para a "PSP, que enfrentou os assaltantes que dispararam a matar sobre eles, a situação é injusta", diz. "Há um polícia que, mesmo tendo sido alvejado no peito, perseguiu os bandidos que fugiram", recorda.
JN