Um homem, de 32 anos, foi morto a tiro na sua residência, ontem, segunda-feira de manhã, em Mem Martins, Sintra. Um ajuste de contas deverá estar na origem do crime perpretado por um grupo de indivíduos, que ainda se encontra a monte.
Mussa Hojan, natural da Guiné-Bissau, foi acordado, pelas oito horas, com um bater violento à sua porta. Alguém insistia em falar com ele, até que a abriu. "Por que é que quer entrar na minha casa?", perguntou. À tentativa do estranho irromper pela residência, Mussa Hojan empurrou-o e, de seguida, ouviram-se quatro tiros.
Quem descreveu o sucedido ao JN foi Amadu Tidjane Baldé, cunhado da vítima e companheiro de casa. Diz que viu tudo por uma brecha da porta e que não saiu do seu quarto por sentir medo. "Acordei com o barulho na porta. Depois ele foi ver quem era e aconteceu aquilo. Quando fui à janela já só vi cinco pessoas a correr. Fui para a rua, mas já não vi ninguém", contou ainda emocionado, relatando que foi ele que chamou a Polícia, mas que quando tentou acudir a vítima foi tarde de mais: "Quando cheguei ao pé dele, já não falava".
Amadu vive há cerca de dois meses no rés-do chão do número quatro, da Rua Gil Eanes, em Mem Martins, e dividia a casa com o cunhado e mais um amigo, que ontem não estava em casa. Ao JN, realçou desconhecer a identidade dos suspeitos e não sabe também o que poderá ter motivado o crime.
"Ele é uma pessoa calma e trabalhadora. Não arranjava problemas com ninguém", garantiu, para, no entanto, avançar que esta não era a primeira vez que o cunhado tinha sido alvo de ameaças à porta de casa. "Há cerca de dois meses, durante a noite, um homem também apareceu aqui e quando o meu cunhado foi à porta ele apontou-lhe uma arma à cabeça. Mas nesse dia ele conseguiu fechar a porta e o homem acabou por ir embora", contou, realçando que na altura a vítima apresentou queixa na PSP.
Segundo testemunhas no local, o grupo de indivíduos deslocou-se numa viatura que acabou por abandonar numa rua próxima. Iriam todos vestidos como se fossem funcionários da EDP.
A Polícia Judiciária (PJ) esteve no local, onde se juntaram durante o dia alguns familiares e amigos da vítima, consternados, e encetou diligências no sentido de apurar a identificação dos suspeitos que, até ao fecho desta edição, ainda não tinham sido interceptados.
Ao que o JN apurou, um ajuste de contas, ao que tudo indica motivado por questões financeiras, poderá estar na origem do crime.
JN
Mussa Hojan, natural da Guiné-Bissau, foi acordado, pelas oito horas, com um bater violento à sua porta. Alguém insistia em falar com ele, até que a abriu. "Por que é que quer entrar na minha casa?", perguntou. À tentativa do estranho irromper pela residência, Mussa Hojan empurrou-o e, de seguida, ouviram-se quatro tiros.
Quem descreveu o sucedido ao JN foi Amadu Tidjane Baldé, cunhado da vítima e companheiro de casa. Diz que viu tudo por uma brecha da porta e que não saiu do seu quarto por sentir medo. "Acordei com o barulho na porta. Depois ele foi ver quem era e aconteceu aquilo. Quando fui à janela já só vi cinco pessoas a correr. Fui para a rua, mas já não vi ninguém", contou ainda emocionado, relatando que foi ele que chamou a Polícia, mas que quando tentou acudir a vítima foi tarde de mais: "Quando cheguei ao pé dele, já não falava".
Amadu vive há cerca de dois meses no rés-do chão do número quatro, da Rua Gil Eanes, em Mem Martins, e dividia a casa com o cunhado e mais um amigo, que ontem não estava em casa. Ao JN, realçou desconhecer a identidade dos suspeitos e não sabe também o que poderá ter motivado o crime.
"Ele é uma pessoa calma e trabalhadora. Não arranjava problemas com ninguém", garantiu, para, no entanto, avançar que esta não era a primeira vez que o cunhado tinha sido alvo de ameaças à porta de casa. "Há cerca de dois meses, durante a noite, um homem também apareceu aqui e quando o meu cunhado foi à porta ele apontou-lhe uma arma à cabeça. Mas nesse dia ele conseguiu fechar a porta e o homem acabou por ir embora", contou, realçando que na altura a vítima apresentou queixa na PSP.
Segundo testemunhas no local, o grupo de indivíduos deslocou-se numa viatura que acabou por abandonar numa rua próxima. Iriam todos vestidos como se fossem funcionários da EDP.
A Polícia Judiciária (PJ) esteve no local, onde se juntaram durante o dia alguns familiares e amigos da vítima, consternados, e encetou diligências no sentido de apurar a identificação dos suspeitos que, até ao fecho desta edição, ainda não tinham sido interceptados.
Ao que o JN apurou, um ajuste de contas, ao que tudo indica motivado por questões financeiras, poderá estar na origem do crime.
JN