"Ainda este fim-de-semana foi à minha casa em Ponte de Lima. Eu volto para França em breve e não nos conseguíamos encontrar mais estas férias. Ele estava tão contente e agora nunca mais nos vamos ver." O lamento é de Aida Felgueiras, prima de Paulo Jorge Esteves, de 32 anos, que ontem de manhã morreu electrocutado por uma descarga de 30 mil vots na fábrica da Siderurgia Nacional, em Paio Pires, Seixal, durante uma operação de rotina numa subestação eléctrica.
O irmão gémeo, Eduardo Manuel, técnico da mesma empresa – a FPB Solutions– estava ao lado de Paulo quando este caiu fulminado, pelas 10h10. Ainda o tentou socorrer, mas já nada pôde fazer. Eduardo sofreu queimaduras ao tentar socorrer o irmão, mas os ferimentos são ligeiros.
"Desde os 16 anos que trabalham como electricistas. Quando andavam à procura de emprego só aceitavam quando havia duas vagas", lembrou o pai, Domingos Esteves, lavado em lágrimas. O ambiente na casa dos pais da vítima, em Guifões, Matosinhos, era de grande pesar. Todos lembravam a alegria de Paulo Jorge que apenas há 24 horas tinha visitado a família.
CM
O irmão gémeo, Eduardo Manuel, técnico da mesma empresa – a FPB Solutions– estava ao lado de Paulo quando este caiu fulminado, pelas 10h10. Ainda o tentou socorrer, mas já nada pôde fazer. Eduardo sofreu queimaduras ao tentar socorrer o irmão, mas os ferimentos são ligeiros.
"Desde os 16 anos que trabalham como electricistas. Quando andavam à procura de emprego só aceitavam quando havia duas vagas", lembrou o pai, Domingos Esteves, lavado em lágrimas. O ambiente na casa dos pais da vítima, em Guifões, Matosinhos, era de grande pesar. Todos lembravam a alegria de Paulo Jorge que apenas há 24 horas tinha visitado a família.
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