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Chávez ameaça com uma possível guerra

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Mai 27, 2007
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Colômbia negou acusações do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, de que Bogotá teria feito incursões militares no seu território, mas Chávez tornou ontem a alertar, na cimeira da Unasul, que "começam a soprar ventos de guerra na região".

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, advertiu ontem os presentes na cimeira da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) sobre os "ventos de guerra" que sopram na região por causa da intenção da Colômbia em permitir aos EUA o uso das suas bases militares. "Cumpro a minha obrigação moral de alertar que começam a soprar ventos de guerra", disse Chávez na reunião dos chefes de Estado sul-americano.

Em causa está um acordo, ainda em negociação, entre Washington e Bogotá sobre a utilização, pelo Exército dos EUA, de sete bases militares da Colômbia para combater o tráfico de droga e o terrorismo na região. Tal acordo, que tem sido muito criticado por governos da região - com maior veemência pelo Equador, Nicarágua e, sobretudo, pela Venezuela, que se considera especialmente visada, enquanto o Brasil e o Chile manifestaram "preocupação" - será discutido este mês numa "reunião urgente" de ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa sul-americanos. A proposta será incluída na declaração final de Quito, a rubricar pelos líderes da América do Sul esta semana.

O histórico líder cubano, Fidel Castro, que fará 83 anos depois de amanhã, juntou-se ontem às vozes mais críticas. Tal como Chávez, referiu-se à possibilidade de uma guerra na região, advertindo o Governo da Colômbia da possibilidade de desencadear uma guerra fraticida com a Venezuela e uma tragédia latino-americana.

"A História não perdoará a quem cometer essa deslealdade contra os seus povos, nem os que utilizarem como pretexto o exercício da soberania para permitir a presença de tropas ianques", diz Fidel num jornal cubano. Para Castro, "a luta contra a droga é um pretexto para estabelecer bases militares em todo o hemisfério. Desde quando é que navios da IV Esquadra e modernos aviões de combate servem para lutar contra a droga?", interroga-se. "O verdadeiro objectivo é o controlo de recursos económicos", garante.

jn
 
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