O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, adiou o envio do novo embaixador russo na Ucrânia devido à política anti-russa do país vizinho e espera a eleição de um novo Presidente ucraniano para normalizar relações bilaterais.
«Quero informá-lo de que, no contexto da política anti-russa realizada pelos dirigentes ucranianos, tomei a decisão de adiar a chegada à Ucrânia do nosso embaixador», declarou Medvedev numa mensagem aberta dirigida ao seu homólogo ucraniano, Victor Iuschenko.
A mensagem televisiva foi publicada no blog que o dirigente russo mantém no sítio da Internet http//:blog.kremlin.ru.
Medvedev explicou esta sua escolha com o facto de «as relações entre os dois países polarizarem a atenção dos cidadãos da Rússia e da Ucrânia, influindo directamente na sua vida quotidiana e no seu futuro».
Depois de sublinhar que os ucranianos «sempre foram, não só vizinhos, mas um povo irmão» da Rússia, o dirigente russo sublinhou que «os estadistas têm por tarefa proteger a amizade entre os russos e os ucranianos e cimentar as bases da cooperação em benefício dos dois países».
Medvedev exprimiu também a sua «profunda preocupação» pela crise que atravessam as relações bilaterais, provocada pelo «abandono por Kiev dos princípios da amizade e cooperação com a Rússia reafirmados no Tratado de 1997».
Entre os factores negativos que ensombram as relações entre os dois países, Medvedev citou o apoio da Ucrânia à «agressão do regime de Saakachvili contra a Ossétia do Sul», o desejo «obstinado» de ingressar na NATO contra a opinião dos cidadãos do país e os esforços para «dificultar as actividades da Armada russa do Mar Negro».
Segundo o líder russo, «fica-se com a impressão de que Kiev apostou na ruptura dos laços económicos existentes, antes de tudo, no sector da energia», o que «põe em perigo a utilização estável do sistema único de transporte de gás que proporciona segurança energética à Rússia, à Ucrânia e a muitos países europeus».
Dmitri Medvedev lembrou também que as autoridades ucranianas violam os direitos dos investidores russos, tentam rever a história comum e glorificar os nazis, assim como se esforçam por desalojar a língua russa da vida social na Ucrânia.
Diário Digital / Lusa
«Quero informá-lo de que, no contexto da política anti-russa realizada pelos dirigentes ucranianos, tomei a decisão de adiar a chegada à Ucrânia do nosso embaixador», declarou Medvedev numa mensagem aberta dirigida ao seu homólogo ucraniano, Victor Iuschenko.
A mensagem televisiva foi publicada no blog que o dirigente russo mantém no sítio da Internet http//:blog.kremlin.ru.
Medvedev explicou esta sua escolha com o facto de «as relações entre os dois países polarizarem a atenção dos cidadãos da Rússia e da Ucrânia, influindo directamente na sua vida quotidiana e no seu futuro».
Depois de sublinhar que os ucranianos «sempre foram, não só vizinhos, mas um povo irmão» da Rússia, o dirigente russo sublinhou que «os estadistas têm por tarefa proteger a amizade entre os russos e os ucranianos e cimentar as bases da cooperação em benefício dos dois países».
Medvedev exprimiu também a sua «profunda preocupação» pela crise que atravessam as relações bilaterais, provocada pelo «abandono por Kiev dos princípios da amizade e cooperação com a Rússia reafirmados no Tratado de 1997».
Entre os factores negativos que ensombram as relações entre os dois países, Medvedev citou o apoio da Ucrânia à «agressão do regime de Saakachvili contra a Ossétia do Sul», o desejo «obstinado» de ingressar na NATO contra a opinião dos cidadãos do país e os esforços para «dificultar as actividades da Armada russa do Mar Negro».
Segundo o líder russo, «fica-se com a impressão de que Kiev apostou na ruptura dos laços económicos existentes, antes de tudo, no sector da energia», o que «põe em perigo a utilização estável do sistema único de transporte de gás que proporciona segurança energética à Rússia, à Ucrânia e a muitos países europeus».
Dmitri Medvedev lembrou também que as autoridades ucranianas violam os direitos dos investidores russos, tentam rever a história comum e glorificar os nazis, assim como se esforçam por desalojar a língua russa da vida social na Ucrânia.
Diário Digital / Lusa