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Noite Branca: arguido condenado por tráfico de droga

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GF Ouro
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Mai 27, 2007
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O Tribunal de São João Novo condenou esta terça-feira Mauro Santos, um dos principais arguidos no processo «Noite Branca», e Emanuel Silva, respectivamente, a cinco anos e três meses e seis anos e três meses de prisão efectiva num caso de tráfico de droga.

Outros dois co-arguidos, Dário Abrunhosa e Adriano Ribeiro, foram condenados em penas suspensas, no primeiro caso de cinco anos e no segundo de quatro anos e meio.

De acordo com a advogada de Mauro Santos, Luísa Marcanjo, citada pela Lusa, o arguido vai recorrer para o Tribunal da Relação do Porto.

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Prisão efectiva por tráfico de droga para um dos envolvidos na "Noite Branca"

Mauro Santos - um dos principais suspeitos pela morte de um segurança no processo 'Noite Branca' - e Emanuel Silva, foram hoje, terça-feira, condenados no Porto, respectivamente, a cinco anos e três meses e seis anos e três meses de prisão efectiva num caso relacionado com tráfico de droga.

O Tribunal de São João Novo condenou ainda os dois outros co-arguidos do processo, Dário Abrunhosa e Adriano Ribeiro, a penas de prisão suspensas, no primeiro caso de cinco anos e no segundo de quatro anos e meio.

A advogada de Mauro Santos, Luísa Marcanjo, anunciou que vai recorrer do acórdão para o Tribunal da Relação do Porto.

O colectivo de juízes presidido por Moreira Ramos considerou provado o essencial da acusação deste processo que imputava aos quatro arguidos o envolvimento, na venda de cocaína, haxixe e ecstasy, desde finais de 2006.

Por essa altura, Mauro e Emanuel arrendaram um apartamento no Porto com a intenção de utilizar esse espaço para guardar, dividir e empacotar os estupefacientes que vendiam.

A 22 de Abril de 2007, os dois encontravam-se no referido apartamento e Mauro, quando estava a "efectuar operação de segurança" a um revólver, disparou sobre Emanuel, atingindo-o na face.

Após o disparo, saíram para o exterior e cruzaram-se com agentes da PSP a quem Mauro contou que tinham sido vítimas de um assalto, agindo, segundo o Ministério Público, "com o intuito de se isentar da responsabilidade decorrente dos actos por si cometidos".

A partir de 2008, a maior parte dos estupefacientes para venda passaram a estar guardados em casa de Dário, onde mais tarde viriam a ser encontrados juntamente com um bastão improvisado, uma soqueira e um chicote artesanal.

O juiz-presidente considerou que apenas ficaram por provar "pequenos pormenores".

Mauro Santos volta a ser julgado por um colectivo de São João Novo a 08 de Setembro - em audiências que decorrerão no Palácio da Justiça, por razões de segurança - por alegado co-envolvimento na morte do segurança Ilídio Correia.

Trata-se de um dos processos com acusação deduzida pela equipa nomeada para os crimes da Noite do Porto, liderada pela procuradora Helena Fazenda.

Também em Setembro, mas no dia 14, Mauro Santos volta a ser julgado pelo Tribunal de São João Novo por outra acusação de Helena Fazenda, desta feita por outro processo de tráfico de droga.

Em ambos os processos, um dos co-arguidos é Bruno Pinto ("Pidá"), alegado líder do grupo de seguranças da Ribeira do Porto.

A leitura do acórdão de hoje decorreu sob fortes medidas de segurança e Mauro Santos, que se encontra em prisão preventiva à ordem do processo por homicídio, foi sempre vigiado de perto por forças especiais da Guarda Prisional.
JN
 
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