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Cinco anos de prisão para o braço-direito de "Pidá"

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Mai 27, 2007
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O jovem considerado o braço-direito de Bruno "Pidá" no gangue da Ribeira, acusado de crimes violentos na noite do Porto, foi ontem, terça-feira, condenado a cinco anos e três meses de prisão, num processo de tráfico de droga.

Mauro Santos, de 20 anos, um dos principais arguidos do processo "Noite Branca" - que terá mais dois julgamentos em Setembro, um deles do homicídio de um segurança - viu ser dados como provados, pelo colectivo de juízes da 3ª Vara do Tribunal de S. João Novo, no Porto, os crimes de tráfico de droga, detenção ilegal de arma e simulação de crime.

Mas a pena mais pesada acabou por ser aplicada a outro dos arguidos, Emanuel Silva: seis anos e três meses de prisão, por tráfico e detenção de arma proibida. Já Dário Abrunhosa e Adriano Ribeiro ficaram sujeitos a penas suspensas de cinco anos de prisão (o primeiro, que deixou de estar em prisão preventiva) e quatro anos e meio (o segundo).

Para sustentar a acusação do tráfico, o colectivo, presidido por Moreira Ramos, salientou a apreensão, em buscas feitas a residências usadas pelos arguidos, de algumas quantidades de cocaína, haxixe e MDMA, além de artefactos para tráfico, como balanças e material de corte, e dinheiro resultante da actividade. O tribunal não teve dúvidas de que o destino do produto era a venda e desvalorizou as declarações de Emanuel que, no julgamento, tentou ilibar o amigo Mauro, assumindo a posse de algum do produto e desmentindo envolvimento do colega em tráfico."Ele nem sequer consumia", alegara. Por outro lado, os juízes lembraram uma mensagem enviada por Mauro a Emanuel, pedindo-lhe que "assumisse as culpas".

Mauro foi, também, condenado por ter simulado um crime. Em causa estava um incidente ocorrido, em Abril de 2007, num apartamento, no Porto. Ao brincar com um revólver, o jovem alvejou acidentalmente Emanuel na cara. Quando a PSP chegou ao local, Mauro alegou que o disparo tinha surgido de uma viatura em andamento que passou na rua. No entanto, as autoridades desconfiaram logo daquela versão, uma vez que o rasto de sangue levava até ao prédio.

Como agravante, o jovem teve o facto de já ter sido anteriormente condenado por tráfico de droga a uma pena suspensa de três anos de prisão.

JN
 
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