Um aumento salarial de 150 euros para minimizar os impactos do "lay-off" no bolso dos trabalhadores. É esta a reivindicação que a Comissão de Trabalhadores da Qimonda Portugal vai levar, de imediato, à administração. Dependendo da resposta, os trabalhadores decidirão o que fazer na Assembleia de Credores de 29 de Setembro.
"A CT deve encetar negociações com a administração, no sentido de arranjar uma compensação para minimizar o impacto que o regime de lay-off está a ter. As reduções médias de salário são de 40%", afirmou, ontem, Miguel Frutuoso, da CT, à saída de um plenário, que reuniu 300 trabalhadores da unidade de Vila do Conde da multinacional alemã.
Miguel Frutuoso considera que os aumentos propostos "não são impossíveis de realizar" e que a empresa tem "capacidade financeira" para os praticar. Muitos dos trabalhadores, com empréstimos para pagar e filhos pequenos, estão a ficar "em situações muito complicadas", dada a redução de salário - fruto da redução prevista na lei para o regime de suspensão contratual em situação de crise da empresa, a que se junta a falta de subsídios nocturnos e prémios de produtividade, desde o início do lay-off, em Junho.
Miguel Frutuoso admite que, conforme o JN ontem noticiou, mediante o resultado destas negociações, os trabalhadores irão decidir se votam favoravelmente o plano de recuperação que a administração deverá apresentar na Assembleia de Credores ou se preferem a falência.
Em plenário, os funcionários do "gigante" dos semicondutores decidiram ainda que estão disponíveis para permanecer em lay-off, caso, findo o prazo, em Novembro, seja necessário mais tempo para que administração e Governo encontrem uma solução para a empresa.
JN
"A CT deve encetar negociações com a administração, no sentido de arranjar uma compensação para minimizar o impacto que o regime de lay-off está a ter. As reduções médias de salário são de 40%", afirmou, ontem, Miguel Frutuoso, da CT, à saída de um plenário, que reuniu 300 trabalhadores da unidade de Vila do Conde da multinacional alemã.
Miguel Frutuoso considera que os aumentos propostos "não são impossíveis de realizar" e que a empresa tem "capacidade financeira" para os praticar. Muitos dos trabalhadores, com empréstimos para pagar e filhos pequenos, estão a ficar "em situações muito complicadas", dada a redução de salário - fruto da redução prevista na lei para o regime de suspensão contratual em situação de crise da empresa, a que se junta a falta de subsídios nocturnos e prémios de produtividade, desde o início do lay-off, em Junho.
Miguel Frutuoso admite que, conforme o JN ontem noticiou, mediante o resultado destas negociações, os trabalhadores irão decidir se votam favoravelmente o plano de recuperação que a administração deverá apresentar na Assembleia de Credores ou se preferem a falência.
Em plenário, os funcionários do "gigante" dos semicondutores decidiram ainda que estão disponíveis para permanecer em lay-off, caso, findo o prazo, em Novembro, seja necessário mais tempo para que administração e Governo encontrem uma solução para a empresa.
JN