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Contas do BPP congeladas até Dezembro

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O Banco de Portugal decidiu prolongar até 1 de Dezembro a medida que impede os clientes do Banco Privado Português de retirarem as suas aplicações financeiras, anunciou hoje, terça-feira, o supervisor do sector financeiro.

A decisão foi tomada na sua reunião de hoje do Conselho de Administração, revelou o Banco de Portugal.

O supervisor diz que decidiu "renovar até ao dia 1 de Dezembro de 2009 a dispensa de cumprimento pontual de obrigações anteriormente contraídas pelo BPP, devendo a dispensa ser utilizada na medida necessária à reestruturação e saneamento do BPP, sem prejuízo das despesas indispensáveis à gestão corrente."

A agência Lusa tinha já antecipado segunda-feira que a entidade liderada por Vítor Constâncio poderia impor um novo prolongamento da medida que impede os clientes do BPP de retirarem do banco as suas aplicações financeiras caso não tivesse uma solução até dia 1 de Setembro.

Clientes já esperavam o prolongar do congelamento das contas

Os clientes do Banco Privado Português já esperavam o prolongar da medida que os impede de retirar as suas aplicações financeiras do banco, aguardando para as próximas semanas a constituição do fundo para os produtos de retorno absoluto.

"Era esperada e não é uma surpresa, uma vez que ainda não está constituído o fundo e dificilmente até 01 de Setembro [prazo anterior do congelamento] estaria contituído", disse à agência Lusa Jaime Antunes, representante do clientes reunidos na Privado Clientes.

"Seria irresponsável deixar o banco ir para a falência sem operacionalizar o fundo, ou seja, sem salvaguardar o património que os clientes têm no banco", frisou.

Jaime Antunes sublinha que é o Banco de Portugal e o Estado que gerem o banco "há nove meses, tendo afastado os accionistas dessa função" e, por isso, "é sua a responsabilidade de salvaguardar o património dos clientes".

JN
 
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