A NASA quer receber propostas para conseguir montar uma operação de táxis espaciais. Para já, há cerca de 50 milhões de dólares disponíveis para estimular o lançamento de um serviço comercial de transporte de passageiros... no espaço. Um concurso aberto apenas para empresas norte-americanas.
Mais do que uma mera tarefa, apanhar um táxi pode vir a transformar-se numa verdadeira missão espacial. O desafio foi lançado pela NASA que quer receber propostas nos próximo 45 dias de "aspirantes a operadores espaciais" para transporte de passageiros, revela a Reuters. Os vencedores do programa "Commercial Crew Development" serão anunciados antes do fim de Setembro.
O plano é terminar a construção da Estação Espacial Internacional no próximo ano, retirar a actual frota de naves espaciais usada para construir este destino em órbita e desenvolver novos veículos que consigam chegar à estação, à lua e outros lugares do sistema solar. A NASA está a investir cerca de 500 milhões de dólares para ajudar duas empresas a desenvolver naves e cápsulas capazes de transportar carga.
Mas o transporte de passageiros é um desafio muito mais ambicioso que o uso destes "foguetões" para levar carga e uma das empresa norte-americanas candidatas a este programa já fez saber que 50 milhões é muito pouco como incentivo.
As contas da SpaceX mostram que a adaptação do seu sistema de cargas chamado Dragon para transportar pessoas poderia custar cerca de 300 milhões de dólares. E a maioria desta verba seria usada para a preparação do sistema para a tripulação da nave. "É um pouco decepcionante que este programa seja apenas de 50 milhões", sublinha Elon Musk director da SpaceX, citado pela Reuters, acrescentando: "Cinquenta milhões é o custo de um lugar no Soyuz [nave russa] ".
O governo norte-americano está a rever o programa da NASA e o orçamento disponível para o período entre 2010 e 2020 já foi reduzido de 108 milhões para 81 milhões de dólares. Segundo as previsões económicas, os novos passos na lua pós Apolo só serão dado a meia da década de 2020. Na próxima quinta-feira, a NASA planeia apresentar um workshop para companhias interessadas em parcerias para desenvolver um serviço espacial de transporte de passageiros.
publico
Mais do que uma mera tarefa, apanhar um táxi pode vir a transformar-se numa verdadeira missão espacial. O desafio foi lançado pela NASA que quer receber propostas nos próximo 45 dias de "aspirantes a operadores espaciais" para transporte de passageiros, revela a Reuters. Os vencedores do programa "Commercial Crew Development" serão anunciados antes do fim de Setembro.
O plano é terminar a construção da Estação Espacial Internacional no próximo ano, retirar a actual frota de naves espaciais usada para construir este destino em órbita e desenvolver novos veículos que consigam chegar à estação, à lua e outros lugares do sistema solar. A NASA está a investir cerca de 500 milhões de dólares para ajudar duas empresas a desenvolver naves e cápsulas capazes de transportar carga.
Mas o transporte de passageiros é um desafio muito mais ambicioso que o uso destes "foguetões" para levar carga e uma das empresa norte-americanas candidatas a este programa já fez saber que 50 milhões é muito pouco como incentivo.
As contas da SpaceX mostram que a adaptação do seu sistema de cargas chamado Dragon para transportar pessoas poderia custar cerca de 300 milhões de dólares. E a maioria desta verba seria usada para a preparação do sistema para a tripulação da nave. "É um pouco decepcionante que este programa seja apenas de 50 milhões", sublinha Elon Musk director da SpaceX, citado pela Reuters, acrescentando: "Cinquenta milhões é o custo de um lugar no Soyuz [nave russa] ".
O governo norte-americano está a rever o programa da NASA e o orçamento disponível para o período entre 2010 e 2020 já foi reduzido de 108 milhões para 81 milhões de dólares. Segundo as previsões económicas, os novos passos na lua pós Apolo só serão dado a meia da década de 2020. Na próxima quinta-feira, a NASA planeia apresentar um workshop para companhias interessadas em parcerias para desenvolver um serviço espacial de transporte de passageiros.
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