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Regada com álcool e queimada em discussão

Amorte

GF Ouro
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Uma mulher, de 46 anos, sofreu queimaduras em várias partes do corpo depois de ter sido regada com álcool e incendiada, presumivelmente pelo seu companheiro, durante uma discussão familiar, na zona do Estoril, em Cascais, avançou uma fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa.

De acordo com a mesma fonte, tudo aconteceu, anteontem, pouco depois das 20.30 horas, no interior de uma habitação no Bairro de Santo António. Um telefonema para a PSP dava conta de uma desordem familiar e pedia auxílio às autoridades.

Quando os agentes chegaram ao local, ouviram pedidos de socorro por parte da vítima e, ao tocarem à campainha, a porta foi aberta, tendo os polícias visto a vítima já com várias queimaduras.

Enquanto a mulher recebia os primeiros-socorros, a PSP efectuava a detenção de um homem, de 47 anos, presumivelmente o companheiro e autor das agressões, que não ofereceu qualquer resistência.

Os bombeiros do Estoril foram alertados para a situação de emergência cerca das 20.45 horas. Depois de prestarem os cuidados mais imediados, transportaram a mulher para o Hospital de Cascais. A vítima apresentava queimaduras de segundo grau na zona do peito, na bacia e nas costas, mas "estava estável" quando deu entrada na unidade.

De acordo com a PSP, a mulher foi transferida depois para a Unidade de Queimados do Hospital S. José , em Lisboa. Contudo, contactado pelo JN, aquela unidade hospital garantiu, ontem à tarde, não ter recebido qualquer doente com as características da mulher em causa. O alegado autor da agressão terá sido presente a tribunal para primeiro interrogatório e aplicação da respectiva medida de coacção.

jn
 
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GF Ouro
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Juiz solta homem que lançou fogo à mulher

Um juiz do Tribunal de Cascais deixou ontem à solta o homem, de 47 anos, que foi apanhado, em flagrante, a incendiar a companheira depois de a regar com álcool etílico. O agressor foi surpreendido em casa pelos agentes da PSP do Estoril, ainda com a garrafa de líquido combustível na mão, impávido, sem prestar auxílio à mulher que, aterrorizada, tentava apagar as chamas que a devoravam.


Pouco passava das 20h30 de anteontem quando os gritos de Gertrudes Flamino, 46 anos, ecoaram na rua de MiraGolfe, Estoril. Os vizinhos chamaram a PSP, tendo uma patrulha acorrido logo ao local.

Os dois agentes chegaram à Vivenda Jú a tempo de ouvir os pedidos de socorro. Face à falta de resposta do interior da moradia, forçaram a entrada. Gertrudes, dona da vivenda, tentava apagar as chamas que lhe atingiam o peito, as costas e as pernas.

Sentado na mesa da sala, com a garrafa de álcool na mão, o companheiro nada fazia para a ajudar. Só a intervenção dos polícias permitiu apagar o fogo que aterrorizava a vítima. Presente ontem de manhã ao juiz, o autor da agressão a Gertrudes aguarda julgamento com apresentações semanais à PSP do Estoril.

"FALTA DE DIÁLOGO LEVA A VIOLÊNCIA EXTREMA"

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) aponta a "falta de diálogo no seio dos casais" como estando na origem de "situações de violência doméstica extrema", como a verificada anteontem à noite no Estoril, Cascais. "Nem é preciso ir tão longe como o que se passou entre o casal do Estoril. Entendemos que qualquer tipo de violência, física ou psicológica, exercida entre cônjuges, resulta da falta de diálogo nas uniões", disse ao CM Daniel Cotrim, assessor técnico da direcção da APAV. Apesar de ainda não dispor de números de denúncias de violência doméstica feitas por associados já este ano, a APAV recorda com o facto de no ano passado os relatos de agressões terem subido 10% face a 2007. "A associação primeiro ouve as vítimas, depois encaminha-as para o auxílio necessário."

VIZINHOS NÃO ESPERAVAM ATAQUE COM TANTA VIOLÊNCIA

Gertrudes Flamino é proprietária da Vivenda Jú. Há pelo menos dez anos que é conhecida na rua MiraGolfe, no Estoril, e nunca ninguém sequer "conseguiu prever que pudesse vir a ser alvo de um ataque tão violento". Uma vizinha da vítima do ataque de anteontem, amiga próxima da mesma, contou ao CM que nunca se apercebeu de qualquer discussão entre Gertrudes e o actual companheiro. "Ela parecia-me uma pessoa normal, que fazia a sua vida com tranquilidade", referiu a mesma fonte. Um outro morador da zona soube mesmo pelo CM que Gertrudes Flamino havia sido regada com álcool algumas horas antes. "Fico surpreendido. Só sei dizer que vi passar a ambulância. Pensei ter sido acidente", recordou ao nosso jornal.

PORMENORES

QUEIMADURAS GRAVES

Devido à gravidade das queimaduras de Gertrudes Flamino, a vítima foi levada para o Hospital de Cascais. Ferida no tronco e pernas, foi transferida para a Unidade de Queimados do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde se encontra.

SEM COMENTÁRIOS

O CM encontrou, ao final da manhã de ontem, três pessoas na vivenda onde Gertrudes Flamino havia sido atacada na véspera. Nenhuma se identificou ou fez quaisquer comentários sobre o ataque violento à proprietária.

cm
 
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