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Detido após roubar 400 euros a taxistas

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Mai 27, 2007
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A Polícia Judiciária deteve um homem suspeito de assaltar dois taxistas, em Lisboa, nos últimos dias. Sem violência, mas com arma de fogo, roubou-lhes 400 euros. ANTRAL diz que tem havido mais assaltos.

O indivíduo, de 47 anos, entrava no táxi, fazia uma 'corrida' com preço pouco acima dos sete euros e, na altura de pagar, sacava de uma arma de fogo, em vez de dinheiro. Sem resistência, o taxista entregava todo o dinheiro da jornada de trabalho, já que ambos os assaltos decorreram durante a noite. O suspeito foi detido pela PJ, em Lisboa.

O "modus operandi" do assaltante era simples. A vítima ia ao seu encontro, convencida que iria fazer mais um serviço. O facto de os taxistas não escolherem a clientela é, segundo o presidente da Associação Nacional dos Transportadores em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), Florêncio Almeida, um dos factores de perigo da sua profissão. Outro factor apontado é o de não poderem "dar-se ao luxo de recusar serviço", ironiza o presidente, já que o serviço é "pouco e mal pago", queixa-se.

Já foi mais comum ler notícias sobre assaltos a taxistas nas páginas dos jornais. A explicação varia conforme quem a dá: para o presidente da ANTRAL, os taxistas não fazem queixa porque "não confiam no sistema ou porque o valor roubado foi pouco". Porém, para fonte da PJ, "este tipo de crimes diminuíram nos últimos tempos".

De acordo, tanto a ANTRAL como a Polícia, estão nos perigos que a profissão envolve e no facto de as medidas de segurança serem "poucas e caras", queixa-se Florêncio Almeida. Pior, diz, é que quem paga o preço são os próprios táxis tas, já que apenas o "Táxi Seguro" é comparticipado pelo Governo. O presidente da ANTRAL diz que um taxista ganha, em média, 60 a 70 euros por dia, pelo que "não chega para fazer face às despesas", embora defenda que "a segurança não tem preço". Mas a conta é cara.

jn
 
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