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Dois incidentes em dois dias com meios de socorro

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Mai 27, 2007
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Em apenas dois dias, houve dois problemas com os aparelhos aéreos de socorro. Anteontem, terça-feira, um helicóptero do INEM avariou antes de descolar; ontem, quarta-feira, um avião de combate a incêndios teve que aterrar de emergência.

O piloto do helicóptero do INEM, fretado à empresa Helisul, percebeu, na serra da Freita, quando se preparava para transportar uma mulher gravemente ferida para o Porto [ver caixa], que um dos dois motores de arranque do helicóptero não estava a funcionar, e optou, por razões de segurança, por não efectuar o transporte, uma vez que correria o risco de o aparelho cair se o segundo motor avariasse. A Helisul - que efectua operações de emergência médica desde 1998, sendo actualmente a única empresa portuguesa certificada -, contactada pelo JN, esclareceu que a avaria do helicóptero, um Bell 412EP, "já foi reparada" e que "as vistorias do aparelho estavam todas em ordem". Os helicópteros são sujeitos a um plano de manutenção periódica, que varia de acordo com o seu tipo e o calendário. "Um aparelho pode ter que ser visto às 25 horas de voo, às 100 ou às 500. Depende dos protocolos e do que vem no manual", explicou ao JN Carlos Barreto, da Associação Portuguesa de Pilotos. Depois, há ainda uma inspecção anual, que obriga o aparelho a ficar parado entre duas a três semanas. A Helisul, salvaguardou Catarina Ferreira, porta-voz do INEM, "substituiu o helicóptero em menos de seis horas, como é suposto, cumprindo todos os parâmetros". O INEM tem agora dois helicópteros operacionais e dois de reserva. Durante a noite não houve qualquer ocorrência. Mas se tivesse havido, acrescenta, "o INEM teria ainda um helicóptero em Santa Combadão, ou poderia solicitar o de Lisboa".

Ontem, também um avião de combate a incêndios teve que fazer uma aterragem de emergência, em Ferreiras, concelho de Fundão. "O avião aterrou no campo devido a um problema mecânico e os dois tripulantes saíram ilesos, registando-se apenas alguns danos na aeronave", afirmou à Lusa fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS). Para o local foram enviadas patrulhas da GNR e veículos de combate a incêndios, "mas apenas por prevenção e para balizar a zona".

A aeronave é uma das que estão estacionadas durante o Verão no aeródromo da Covilhã para combate a incêndios e realizava a primeira operação do dia, com tanque de combustível cheio. De acordo com a fonte do CDOS, o avião estava a combater um incêndio junto a Monsanto, no concelho de Idanha-a-Nova.

jn
 
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