Medina Carreira, antigo ministro das Finanças, afirma que “Portugal está transformado num BPN (Banco Português de Negócios”, criticando a classe política portuguesa e a incapacidade do País para captar investimento estrangeiro.
Entrevistado, quarta-feira à noite, no programa ‘Negócios da Semana’, da SIC Notícias, o antigo responsável pela pasta das Finanças no período entre 1976 e 1978 não escondeu o desencanto perante a classe política portuguesa.
“Sempre que um partido em Portugal tem maioria absoluta, os deputados ficam reduzidos a zero. Se tem maioria relativa, ocorrem estas contendas brutais em que o PSD está metido porque sabem que sem ir para o Governo, não têm lugares para tratar da vida e dos negócios”, argumentou.
É, por isso, sublinhou Medina Carreira, que os políticos lutam para “ver se têm acesso aos lugarzitos que restam, para empregar os primos, os tios, para fazer negócios de auto-estradas e outras coisas do género”. E concluiu: “Portugal hoje é um grande BPN”.
Medina Carreira lamentou também a falta de capacidade para captar o investimento estrangeiro, o que, na sua opinião, deveria constituir uma das prioridades da governação.
Alegando que tem de se apurar se a falta de investimento fica a dever-se aos ordenados, às leis laborais, à burocracia, à forma de funcionar dos tribunais ou à corrupção, o antigo ministro das Finanças defende que o Governo deveria fazer um inquérito para saber o porquê disto acontecer e depois propor medidas.
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Entrevistado, quarta-feira à noite, no programa ‘Negócios da Semana’, da SIC Notícias, o antigo responsável pela pasta das Finanças no período entre 1976 e 1978 não escondeu o desencanto perante a classe política portuguesa.
“Sempre que um partido em Portugal tem maioria absoluta, os deputados ficam reduzidos a zero. Se tem maioria relativa, ocorrem estas contendas brutais em que o PSD está metido porque sabem que sem ir para o Governo, não têm lugares para tratar da vida e dos negócios”, argumentou.
É, por isso, sublinhou Medina Carreira, que os políticos lutam para “ver se têm acesso aos lugarzitos que restam, para empregar os primos, os tios, para fazer negócios de auto-estradas e outras coisas do género”. E concluiu: “Portugal hoje é um grande BPN”.
Medina Carreira lamentou também a falta de capacidade para captar o investimento estrangeiro, o que, na sua opinião, deveria constituir uma das prioridades da governação.
Alegando que tem de se apurar se a falta de investimento fica a dever-se aos ordenados, às leis laborais, à burocracia, à forma de funcionar dos tribunais ou à corrupção, o antigo ministro das Finanças defende que o Governo deveria fazer um inquérito para saber o porquê disto acontecer e depois propor medidas.
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