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Estado vai mesmo comprar espólio de Bruce Bastin

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Estado vai mesmo comprar espólio de Bruce Bastin

O acordo que conclui a compra pelo Estado português do espólio discográfico de Bruce Basstin, que inclui fados, canções de teatro e de folclore português, será assinado no dia 21, foi hoje anunciado oficialmente.

Este acordo vem pôr termo a várias divergências entre os compradores, Estado e Câmara de Lisboa, e o coleccionador Bruce Bastin.

Em Dezembro passado, em declarações à Lusa, o ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, afirmou que havia dúvidas sobre "a quantidade e a qualidade do objecto" do contrato celebrado, isto é, a colecção de discos de 78 rotações adquirida pelo Estado em parceria com a Empresa Municipal de Animação Gestão Cultural (EGEAC) por 1,1 milhões de euros.

Em causa estava o entendimento do termo "fonograma" que a EGEAC considerava ser um "disco", ao que o coleccionador contrapunha, afirmando ser apenas "uma gravação independente do suporte".

Esta discordância levou a que, em finais de Julho do ano passado, numa reunião, a EGEAC comunicasse que faltavam 2.500 discos.

Segundo a nota enviada hoje à imprensa "no próximo dia 21 de Agosto, pelas 15:00, no Museu do Fado, será celebrado o acordo que conclui o processo de transacção do Espólio do Fado de Wilton James Bruce Bastin".

A assinatura do Acordo conta com a presença do ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, e do presidente da Câmara de Lisboa, António Costa.

Em Maio passado, o director do Instituto dos Museus e Conservação (IMC), Manuel Bairrão Oleiro, reafirmava à Lusa que parte da colecção estava em Portugal mas não estava “completamente resolvida a questão da sua aquisição".

Questionado quanto ao futuro da colecção de discos de música portuguesa, o responsável adiantou que seria dividida entre o Museu do Fado, sob tutela da EGEAC e o da Música, sob tutela do IMC.

Aquando da celebração do protocolo de compra entre o Estado português e o coleccionador, foi afirmado pelo Governo que a colecção iria para o novo Arquivo de Som que funcionaria juntamente com um novo Museu da Música, uma opção que já foi posta de lado por Bairrão Oleiro.

"O projecto do Museu da Música e Arquivo de Som era muito acarinhado pelo anterior secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho. Com a sua saída do Governo esse projecto não avançou, e o Museu da Música continua a desempenhar as suas funções, não estando neste momento a ser equacionada a constituição do Arquivo de Som", disse à Lusa, em Maio passado, Bairrão Oleiro.

Manuel Bairrão Oleiro afirmou à Lusa que "caso venha a ser adquirida pelo Estado a colecção ao senhor Bastin, parte irá para o Museu do Fado e outra parte para o da Música, dependendo do registo sonoro, tendo "ambos os museus condições de salvaguarda da colecção".


Diário Digital / Lusa
 
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