Portugal já ultrapassou o pior da crise económica, refere o Fundo Monetário Internacional (FMI) numa análise sobre os indicadores do segundo trimestre de 2009, que revelam um crescimento de 0,3 por cento.
"Os números divulgados são positivos e revelam que 'o pior já passou' em termos de crise económica em Portugal", refere o FMI em comunicado.
A economia portuguesa saiu da recessão no segundo trimestre do ano, ao crescer 0,3 por cento no segundo trimestre do ano em relação aos três meses anteriores, segundo a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais, que o Instituto Nacional de Estatística divulgou. O produto interno bruto caiu 3,7 por cento em comparação com o segundo trimestre de 2008.
"Dado que se trata de uma estimativa rápida, não conhecemos que componentes levaram a este crescimento positivo no segundo trimestre, mas suspeitamos que as exportações e o consumo público tenham estado na base dos indicadores divulgados", acrescenta o FMI.
O crescimento económico português acompanha o das duas maiores economias da Zona Euro - Alemanha e França - que também cresceram 0,3 por cento no trimestre passado, mas o fundo não acredita que Portugal consiga acompanhar o crescimento das economias alemã e francesa.
"Apesar da evolução da economia portuguesa no segundo trimestre ser semelhante à registada na Alemanha e França, não nos parece provável que possa continuar a acompanhar o ritmo de recuperação destas", lê-se no comunicado.
"Portugal não é uma economia líder nos ciclos económicos, pelo contrário, e há ainda que ter em conta a grande exposição da economia portuguesa à congénere espanhola", acrescenta o fundo.
A análise do FMI prevê ainda que a economia portuguesa se mantenha alinhada com os principais parceiros europeus e que "da mesma forma que foi arrastado para a situação actual pelos desenvolvimentos da economia mundial", Portugal "estará dependente de uma melhoria na envolvente económica externa para inverter o ciclo económico".
O FMI alerta ainda para a possibilidade "cada vez mais provável" de um contágio de gripe A na Europa e para a necessidade de englobar tal possibilidade nas previsões económicas, uma vez que a transmissão da doença poderá causar uma deterioração, passageira, da actividade económica em geral e dos serviços em particular.
"Poderemos ter em toda a Europa uma situação que pode retirar algumas décimas ao crescimento entre o Outono e Inverno", refere o comunicado do FMI.
JN
"Os números divulgados são positivos e revelam que 'o pior já passou' em termos de crise económica em Portugal", refere o FMI em comunicado.
A economia portuguesa saiu da recessão no segundo trimestre do ano, ao crescer 0,3 por cento no segundo trimestre do ano em relação aos três meses anteriores, segundo a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais, que o Instituto Nacional de Estatística divulgou. O produto interno bruto caiu 3,7 por cento em comparação com o segundo trimestre de 2008.
"Dado que se trata de uma estimativa rápida, não conhecemos que componentes levaram a este crescimento positivo no segundo trimestre, mas suspeitamos que as exportações e o consumo público tenham estado na base dos indicadores divulgados", acrescenta o FMI.
O crescimento económico português acompanha o das duas maiores economias da Zona Euro - Alemanha e França - que também cresceram 0,3 por cento no trimestre passado, mas o fundo não acredita que Portugal consiga acompanhar o crescimento das economias alemã e francesa.
"Apesar da evolução da economia portuguesa no segundo trimestre ser semelhante à registada na Alemanha e França, não nos parece provável que possa continuar a acompanhar o ritmo de recuperação destas", lê-se no comunicado.
"Portugal não é uma economia líder nos ciclos económicos, pelo contrário, e há ainda que ter em conta a grande exposição da economia portuguesa à congénere espanhola", acrescenta o fundo.
A análise do FMI prevê ainda que a economia portuguesa se mantenha alinhada com os principais parceiros europeus e que "da mesma forma que foi arrastado para a situação actual pelos desenvolvimentos da economia mundial", Portugal "estará dependente de uma melhoria na envolvente económica externa para inverter o ciclo económico".
O FMI alerta ainda para a possibilidade "cada vez mais provável" de um contágio de gripe A na Europa e para a necessidade de englobar tal possibilidade nas previsões económicas, uma vez que a transmissão da doença poderá causar uma deterioração, passageira, da actividade económica em geral e dos serviços em particular.
"Poderemos ter em toda a Europa uma situação que pode retirar algumas décimas ao crescimento entre o Outono e Inverno", refere o comunicado do FMI.
JN