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Sargentos pedem intervenção do PR

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Mai 27, 2007
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A Associação Nacional de Sargentos considera o processo negocial do novo regime remuneratório dos militares das Forças Armadas "pouco sério" e pede ao presidente da República "uma resposta à altura das suas funções".

"Não é só em dias festivos que os militares esperam do chefe supremo das Forças Armadas uma resposta à altura das suas funções", afirmou o presidente da ANS, Lima Coelho.

Lima Coelho falava aos jornalistas durante a "tribuna pública" realizada pela ANS junto da presidência da República, para analisar aquele regime, aprovado na generalidade em Conselho de Ministros na semana passada.

O dirigente acrescentou que "todas as preocupações" e o conhecimento "da forma atabalhoada e pouco rigorosa como esta matéria está a ser tratada" vão chegar ao presidente da República, Cavaco Silva.

As linhas gerais do novo regime foram entregues às associações sócio-profissionais mas o presidente da ANS acusou o Governo de pretender aprovar um diploma sem negociação.

"Mais uma vez é um processo negocial pouco sério", sublinhou, adiantando que as associações têm que apresentar uma resposta ao projecto do Governo até terça-feira.

No entanto, "faltam dados e elementos" no projecto apresentado, que faz referência a diplomas ainda inexistentes.

Fonte do Ministério da Defesa disse à Agência Lusa que o diploma, "elaborado em articulação com as chefias militares", visa "actualizar o regime remuneratório dos militares das FA", que "não era alterado há mais de dez anos", e "enquadra-se num conjunto de outras medidas já tomadas, com vista à dignificação da função militar".

A nova tabela do diploma aprovado no Conselho de Ministros "constitui uma melhoria em relação à actual, registando-se a valorização de todos os postos, oficiais, sargentos e praças", acrescentou.

"Solucionam-se algumas distorções na tabela anterior, designadamente sobreposições indiciárias dentro de cada categoria e posto", concluiu.

Com a revisão do estatuto remuneratório, o Governo quer "actualizar e alargar o regime de abono mensal de despesas de representação dos militares titulares de determinados cargos ou funções de comando, direcção e chefia" e a tabela dos militares das FA passa a integrar a tabela única da Administração Central.

JN
 
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