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Regressam as milícias

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A crise económica e a eleição de um presidente negro à frente de um governo liberal fizeram multiplicar o surgimento de grupos radicais de extrema-direita nos EUA, incluindo as milícias supremacistas brancas que deram que falar na década de 90.


A conclusão é da organização Southern Poverty Law Center (SPLC), que no relatório ‘Segunda Vaga: O Regresso das Milícias’ conclui que o número de grupos da extrema-direita racista, muitos deles armados, aumentou 54% nos últimos anos. O fenómeno assumiu particular visibilidade desde a tomada de posse do presidente Barack Obama, tendo sido detectados pelo menos 50 novos grupos nos últimos meses, principalmente no Sul e no Centro--Oeste dos EUA.

A internet é o principal meio de recrutamento e difusão de propaganda destes grupos, que por enquanto ainda não adoptaram acções violentas, mas cuja retórica é cada vez mais inflamada. "Tudo o que lhes falta é uma faísca", afirma o agente federal Bart McEntire, da Divisão do Álcool, Tabaco e Armas de Fogo do FBI.

Nos anos 90, no auge da actividade das milícias supremacistas nos EUA, essa faísca foi a morte da esposa e do filho do supremacista Randal Weaver, em Ruby Ridge, Idaho, durante um cerco do FBI. Recorde-se que a maior atrocidade cometida pelos supremacistas foi o atentado contra um edifício federal em Oklahoma, em 1995, no qual morreram 168 pessoas.

CM
 
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