Os portugueses gastaram menos em alimentação e vestuário, em Julho. Mas pagaram mais em telecomunicações. Inflação negativa abrandou
A inflação continua em queda, mas regista um abrandamento nesta trajectória. Em Julho, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação negativa de 1,5%, contra a quebra de 1,6% registada no mês anterior, revelou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE). Os portugueses estão a gastar menos dinheiro em alimentação e vestuário, mas em contrapartida pagaram mais em restaurantes e hotéis (efeito das férias) e em telecomunicações.
Os produtos alimentares e as bebidas não alcoólicas foram a classe que mais contribuiu para a variação homóloga do mês de Julho, assim como os transportes, apesar de neste a queda ter sido menos intensa do que em Junho. Assim, tendo em conta o indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total, excepto produtos alimentares não transformados e energéticos, este apresentou uma variação homóloga de 0,5%, contra 0,3% em Junho último.
A travar maiores quedas na variação homóloga da inflação estiveram os preços dos restaurantes e hotéis, que cresceram 2,7% no mês passado face a igual mês de 2008, e a classe habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis, que subiram 2%.
No que respeita à variação mensal, o IPC registou um valor negativo de 0,5% em Julho, contra o aumento de 0,1% observado em Junho e a quebra de 0,6% verificada entre Junho e Julho do ano passado. Também aqui, os produtos alimentares e bebidas não alcoólicas se destacam pela sua variação negativa (menos 1,2% do que em Julho do ano passado).
Mas foi o vestuário e calçado que mais contribuiu para a queda da variação mensal homóloga. Os preços desta classe de produtos caiu 7,6% no mês passado, face a Julho de 2008.
Já o sector das telecomunicações apresentou um comportamento contrário a esta tendência, subindo 0,2% em Julho último, face a igual período do ano anterior.
No que respeita ao índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) - o mais apropriado para comparações com países da UE - o valor registado em Julho caiu 1,4% quando comparado com igual mês do ano passado. Face a Junho, este índice desceu 0,4%. Ambos os indicadores revelam também, à semelhança do IPC, um abrandamento na queda dos preços, já que em Junho a sua queda tinha sido de 1,6%.
De acordo com a última informação disponível para os países da zona euro, relativos a Junho, o IHPC português tinha apresentado a segunda taxa de variação homóloga mais baixa, a seguir à Irlanda, e 1,5 pontos inferior ao valor médio do grupo (menos 0,1%). Segundo o INE, este diferencial terá diminuído para 0,8 pontos percentuais em Julho, tendo por base uma estimativa do Eurostat para o conjunto da zona euro.
DN
A inflação continua em queda, mas regista um abrandamento nesta trajectória. Em Julho, o Índice de Preços no Consumidor (IPC) apresentou uma variação negativa de 1,5%, contra a quebra de 1,6% registada no mês anterior, revelou ontem o Instituto Nacional de Estatística (INE). Os portugueses estão a gastar menos dinheiro em alimentação e vestuário, mas em contrapartida pagaram mais em restaurantes e hotéis (efeito das férias) e em telecomunicações.
Os produtos alimentares e as bebidas não alcoólicas foram a classe que mais contribuiu para a variação homóloga do mês de Julho, assim como os transportes, apesar de neste a queda ter sido menos intensa do que em Junho. Assim, tendo em conta o indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total, excepto produtos alimentares não transformados e energéticos, este apresentou uma variação homóloga de 0,5%, contra 0,3% em Junho último.
A travar maiores quedas na variação homóloga da inflação estiveram os preços dos restaurantes e hotéis, que cresceram 2,7% no mês passado face a igual mês de 2008, e a classe habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis, que subiram 2%.
No que respeita à variação mensal, o IPC registou um valor negativo de 0,5% em Julho, contra o aumento de 0,1% observado em Junho e a quebra de 0,6% verificada entre Junho e Julho do ano passado. Também aqui, os produtos alimentares e bebidas não alcoólicas se destacam pela sua variação negativa (menos 1,2% do que em Julho do ano passado).
Mas foi o vestuário e calçado que mais contribuiu para a queda da variação mensal homóloga. Os preços desta classe de produtos caiu 7,6% no mês passado, face a Julho de 2008.
Já o sector das telecomunicações apresentou um comportamento contrário a esta tendência, subindo 0,2% em Julho último, face a igual período do ano anterior.
No que respeita ao índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) - o mais apropriado para comparações com países da UE - o valor registado em Julho caiu 1,4% quando comparado com igual mês do ano passado. Face a Junho, este índice desceu 0,4%. Ambos os indicadores revelam também, à semelhança do IPC, um abrandamento na queda dos preços, já que em Junho a sua queda tinha sido de 1,6%.
De acordo com a última informação disponível para os países da zona euro, relativos a Junho, o IHPC português tinha apresentado a segunda taxa de variação homóloga mais baixa, a seguir à Irlanda, e 1,5 pontos inferior ao valor médio do grupo (menos 0,1%). Segundo o INE, este diferencial terá diminuído para 0,8 pontos percentuais em Julho, tendo por base uma estimativa do Eurostat para o conjunto da zona euro.
DN