A taxa de desemprego deverá ter subido no segundo trimestre do ano para os nove por cento depois de, no primeiro trimestre, se ter agravado para os 8,9 por cento. Esta é, pelo menos, a estimativa dos economistas nacionais para os números que serão divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Para o economista do Montepio Geral, Rui Serra, a confirmar-se uma taxa de nove por cento, esta "corresponderá ao nível trimestral mais elevado desde o observado no primeiro trimestre de 1987", altura em que o desemprego alcançou os 9,6 por cento.
Rui Constantino, do Santander Totta, espera mesmo que a taxa de desemprego ultrapasse aquele valor para se fixar nos 9,3 por cento em virtude do aumento de pessoas inscritas nos centros de emprego.
Mais optimista está Paula Carvalho, do BPI, que aponta para uma descida da taxa de desemprego para os 8,7 por cento. "Ainda assim, os 8,7 por cento representam um agravamento no mercado de trabalho de 1,4 pontos percentuais relativamente ao segundo trimestre de 2008, maior deterioração do que a experimentada no primeiro semestre de 2009", sublinha a economista. As últimas estimativas do Governo apontam para uma taxa de desemprego em 2009 de 8,8 por cento, enquanto as previsões da Comissão Europeia perspectivam uma evolução para os 9,1 por cento e as do Fundo Monetário Internacional para os 9,6 por cento.
CM
Para o economista do Montepio Geral, Rui Serra, a confirmar-se uma taxa de nove por cento, esta "corresponderá ao nível trimestral mais elevado desde o observado no primeiro trimestre de 1987", altura em que o desemprego alcançou os 9,6 por cento.
Rui Constantino, do Santander Totta, espera mesmo que a taxa de desemprego ultrapasse aquele valor para se fixar nos 9,3 por cento em virtude do aumento de pessoas inscritas nos centros de emprego.
Mais optimista está Paula Carvalho, do BPI, que aponta para uma descida da taxa de desemprego para os 8,7 por cento. "Ainda assim, os 8,7 por cento representam um agravamento no mercado de trabalho de 1,4 pontos percentuais relativamente ao segundo trimestre de 2008, maior deterioração do que a experimentada no primeiro semestre de 2009", sublinha a economista. As últimas estimativas do Governo apontam para uma taxa de desemprego em 2009 de 8,8 por cento, enquanto as previsões da Comissão Europeia perspectivam uma evolução para os 9,1 por cento e as do Fundo Monetário Internacional para os 9,6 por cento.
CM