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Fernando Pinto sem correcção salarial há 11 anos

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O presidente da TAP sublinhou em entrevista ao jornal “i” que será provavelmente o único gestor da empresa que vai concluir onze anos sem ver ajustado o seu vencimento.

“Esta administração veio de fora e o contrato demorou dois anos até ser assinado e vinha com várias condições, entre elas um prémio para complementar o salário fixo (…). Demorámos dois anos a discutir o primeiro contrato que durou pouco tempo. Logo depois teve de ser renegociado. Aí houve uma redução média de 30% na remuneração total. A verdade é que depois disso nunca mais houve qualquer correcção salarial e eu talvez seja o único administrador aqui que vou terminar onze anos sem qualquer tipo de correcção no meu salário”, afirmou Fernando Pinto em entrevista ao “i”.

Já em termos da remuneração variável, na qual se incluem os prémios, Fernando Pinto notou que existem “grandes atrasos” para receber os mesmos, tendo os valores de 2006 sido pagos em 2008, o que levou a que o seu vencimento do ano passado fosse o dobro do normal.

O presidente da TAP notou também que os administradores da transportadora não têm “segurança no emprego e quase não temos reforma. Enquanto todos vão ter uma reforma semelhante ao que ganham, a minha talvez venha a ser um décimo ou menos do que recebo”.

Já em relação aos carros comprados pela TAP para os seus directores, Fernando Pinto desmente terem sido comprados 42 veículos, sendo o número verdadeiro de apenas 30, que foram obtidos em ‘leasing’.

“Levámos o prazo ao limite. Aqui tínhamos duas opções: ou fazíamos outro ‘leasing’ ou ficávamos com os carros. Pensámos em comprá-los, mas o preço era de loucos. Então fizemos um novo ‘leasing’ e aceitei quem nos ofereceu valores inferiores aos que tínhamos. Fomos buscar outro tipo de carro, que nos ficou mais barato. Trocámos de uns Peugeot 407 para uns Citröen C5, da mesma classe mas ficou mais barato”, disse o presidente da TAP.

Este responsável notou ainda que a situação laboral na transportadora é mais difícil em anos de eleições.

“á claramente um aumento das greves nos anos de eleições. Antes de vir para Portugal fiz um curso de preparação. Um dos professores disse-me que ia para uma empresa com muitos sindicatos e que nos intervalos das eleições seria difícil gerir a empresa, mas que nos anos de eleições seria impossível”, disse.

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