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Bares pedem WC públicos com vigilante

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Mai 27, 2007
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A Associação de Bares da Zona Histórica do Porto propôs à Câmara a criação de casas de banho com controlo de entrada por parte de vigilantes. O objectivo é evitar que portas e paredes da Ribeira sirvam de urinol.

A proposta foi enviada, ontem, pela associação ao vereador do Ambiente, Álvaro Castello-Branco, acompanhada de um pedido de reunião com "carácter de urgência". O apelo vai no sentido de serem criadas pelo menos cinco estruturas entre a ponte Luís I e o Infante, explicou, ao JN, António Fonseca, presidente da ABZHP, que quer "acabar, de uma vez por todas, com a falta de civismo". Juntamente com a criação da nova rede de casas de banho, diz ser necessário "que as autoridades actuem" e "apliquem coimas" a quem urinar "nas portas das casas e estabelecimentos".

Neste momento, justificou o responsável, apenas existem duas casas de banho em que abertura é feita por introdução de moedas (junto ao mercado da Ribeira e em frente à Igreja de S. Francisco). António Fonseca argumenta que aquele sistema não é apelativo e que "é necessário ter troco para introduzir os 15 cêntimos". "Muita gente não usa estas casas de banho, mas usaria os equipamentos de porta aberta", garantiu, destacando que o modelo já existe em vários países. "É mais prático ter alguém à porta e nem há a desculpa da falta de troco", acrescentou.

O controlo, esclareceu António Fonseca, seria feito por voluntários devidamente identificados que ficariam com a receita das entradas, criando-se postos de trabalho. Para usar a casa de banho, cada utente pagaria "um mínimo de 20 cêntimos", propõe o presidente da associação. E o vigilante poderia, por exemplo, "ser um arrumador ou uma reformada". Os equipamentos estariam abertos até às três da manhã no fim-de-semana e até às duas nos restantes dias. Quanto à limpeza, "poderia ser, na mesma, automática", como nas casas de banho fechadas.

"O granito já está suficientemente estragado com a urina", lamentou o presidente da associação, que faz eco do protesto de comerciantes e moradores que, de manhã, têm que "lavar tudo com lixívia". Além de criticar o "vandalismo", António Fonseca diz estar em causa a saúde pública.

"Estas casas de banho já deviam existir", comenta, por fim, preocupado com a afluência à nova prova da Red Bull Air Race.

jn
 
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