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Hamas matou chefe de grupo pró-Al-Qaeda na Faixa de Gaza

maioritelia

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O líder de um grupo radical islamista próximo da Al-Qaeda, xeque Abdel-Latif Moussa, foi um dos 22 mortos da batalha que opôs os seus seguidores, membros do Jund Ansar Allah, às forças de segurança do Hamas na Faixa de Gaza.

Os confrontos iniciaram-se ontem à tarde na cidade de Rafah, sul da Faixa, e duraram toda a noite, deixando ainda 120 pessoas feridas. Segundo o chefe dos serviços de emergência, Moawiya Hasanein, entre os mortos está uma criança de oito anos.

Um responsável dos serviços de segurança do Hamas confirmou sob anonimato que Abdel-Latif Moussa morreu numa explosão durante os confrontos, escreve o jornal israelita “Ha’aretz”, mas não houve ainda uma confirmação oficial. Responsáveis médicos também colocam Moussa entre os mortos: segundo uma fonte médica citada pela AFP, para além de Moussa, também o seu adjunto, Abu Abdallah Assoury, morreu em Rafah. O acesso dos jornalistas a todos os hospitais da Faixa foi proibido pelo Hamas, que invoca “razões de segurança”, explica a agência francesa.

O grupo Jund Ansar Allah (“guerreiros de Deus”) considera o Hamas, o movimento islamista que controla a Faixa de Gaza, demasiado moderado, nomeadamente em questões de costumes. Segundo peritos palestinianos, o grupo conta com dezenas de activistas e algumas centenas de simpatizantes e opera essencialmente no sul da Faixa, em Rafah e também em Khan Younis.

Ideologicamente próximos da Al-Qaeda, os membros do Jund Ansar Allah tinham declarado guerra a quem se opusesse aos seus planos de fazer aplicar a sharia (lei islâmica). Sexta-feira, durante as orações mais importantes da semana, tinham tomado uma mesquita e declarado que o território era um “emirado islâmico”, criticando o Hamas por não aplicar a sharia e desafiando assim a autoridade do movimento que governa o território.

O Hamas reagiu, cercando e atacando a mesquita tomada, Ibn Taymyah, onde estavam pelo menos 100 apoiantes do Jund Ansar Allah Jund Ansar Allah, dando início a uma batalha que se prolongou durante várias horas.

De acordo com responsáveis médicos, seis polícias e membros das forças de segurança morreram, incluindo um comandante militar do Hamas.
lusa.
 
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