A presidente argentina, Cristina Fernández, e o marido, o ex-presidente Néstor Kirchner, estão a ser investigados por enriquecimento ilícito e branqueamento de capitais. Tudo porque a oposição denunciou um aumento suspeito do património do casal, em 2008, de cerca de 158 por cento.
O aumento bruto da riqueza dos Kirchner orça os 28 milhões de dólares, algo que, afirma a presidente, está devidamente esclarecido na declaração fiscal que pode ser consultada na internet.
A Coligação Cívica, que congrega alguns partidos da oposição, questiona, no entanto, certos aspectos da declaração. Uma das irregularidades reside no valor declarado da participação do casal num hotel adquirido em El Calafate, na Patagónia argentina. Segundo a declaração de Cristina, a participação de capital é de 148 mil euros, enquanto Néstor calcula o mesmo valor em 774 mil euros. A isto, a oposição soma uma denúncia por associação ilícita contra a presidente, o marido, vários funcionários governamentais e empresários.
Os defensores de Cristina alegam que o enriquecimento é explicado pelos juros sobre os mais de 32 milhões de dólares de depósitos bancários, pela venda de 16 imóveis em Santa Cruz, província natal do ex-presidente, que terá rendido mais de 14 milhões, e ainda pelas rendas de propriedades, que terão permitido angariar cerca de 10 milhões de dólares.
SAIBA MAIS
MULHER PODEROSA
A revista norte-americana ‘Forbes’ colocou em 2008 a presidente Cristina Fernández em 13.º lugar na lista das cem mulheres mais poderosas do Mundo.
2007
Ano em que Cristina Fernández de Kirchner ascende à presidência, sucedendo ao marido, Néstor Kirchner (2003-2007).
45,9%
Percentagem de votos conquistados por Cristina, 22% acima do rival mais próximo, Elisa Carrió
CM
O aumento bruto da riqueza dos Kirchner orça os 28 milhões de dólares, algo que, afirma a presidente, está devidamente esclarecido na declaração fiscal que pode ser consultada na internet.
A Coligação Cívica, que congrega alguns partidos da oposição, questiona, no entanto, certos aspectos da declaração. Uma das irregularidades reside no valor declarado da participação do casal num hotel adquirido em El Calafate, na Patagónia argentina. Segundo a declaração de Cristina, a participação de capital é de 148 mil euros, enquanto Néstor calcula o mesmo valor em 774 mil euros. A isto, a oposição soma uma denúncia por associação ilícita contra a presidente, o marido, vários funcionários governamentais e empresários.
Os defensores de Cristina alegam que o enriquecimento é explicado pelos juros sobre os mais de 32 milhões de dólares de depósitos bancários, pela venda de 16 imóveis em Santa Cruz, província natal do ex-presidente, que terá rendido mais de 14 milhões, e ainda pelas rendas de propriedades, que terão permitido angariar cerca de 10 milhões de dólares.
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A revista norte-americana ‘Forbes’ colocou em 2008 a presidente Cristina Fernández em 13.º lugar na lista das cem mulheres mais poderosas do Mundo.
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CM