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Cegueira: substância não foi validada por farmacêutico

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De acordo com o relatório do Infarmed, a substância utilizada nos doentes que ficaram cegos, no Hospital de Santa Maria, deveria ter sido validada por um farmacêutico antes de ter sido administrada aos doentes. Mas tal não aconteceu. Uma falha grave, que reforça a hipótese de troca de medicamentos por erro humano. Contactado pela TVI, o Hospital de Santa Maria não comenta as conclusões do Infarmed.

De acordo com o relatório do Infarmed, citado pelo «Jornal de Notícias», depois de terem sido feitas análises ao líquido ocular dos doentes que ficaram cegos, não foram detectados quaisquer vestígios da substância que devia ter sido usada na intervenção, o Avastin. Na sequência de uma denúncia anónima, suspeita-se agora da utilização indevida de uma resina tóxica extraída de uma planta chamada «cavalinha».

Ainda assim, há outras quatro substâncias sob suspeita. Substâncias que também são utilizadas em oftalmologia e cujo despiste vai ser feito com a ajuda da autoridade do medicamento de Inglaterra, já que Portugal não tem meios para fazer essas análises em concreto.

Aguarda-se agora que as conclusões vindas de Inglaterra tragam novas pistas à investigação. E apesar do relatório do Infarmed referir nomes concretos, para já, não foram apontados quaisquer suspeitos de um eventual crime.
TVI24
 
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