Desde o início do ano, 80 reclusos aproveitaram a concessão de saídas precárias para não regressar à cadeia. Do total de 11 093 presos que ocupam os vários estabelecimentos prisionais do País, foram concedidas 7755 saídas precárias, das quais 80 se tornaram fugas. Um número superior ao registado no ano passado, de 62 casos.
A maioria dos reclusos que não regressa às prisões foi condenada pelos crimes de violação, pedofilia, furto, roubo e tráfico de droga. Para o Sindicato do Corpo dos Guardas Prisionais, a falta de controlo da Direcção-Geral de Reinserção Social antes de ser atribuída a precária e a falta de guardas nas cadeias são as razões para que a vigilância não seja eficaz.
Só em Paços de Ferreira estão 20 reclusos em fuga há vários anos. Na maioria voltam ao mundo do crime e, mesmo que sejam apanhados, não sofrem agravamento da pena. Ficam apenas sem saídas precárias.
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A maioria dos reclusos que não regressa às prisões foi condenada pelos crimes de violação, pedofilia, furto, roubo e tráfico de droga. Para o Sindicato do Corpo dos Guardas Prisionais, a falta de controlo da Direcção-Geral de Reinserção Social antes de ser atribuída a precária e a falta de guardas nas cadeias são as razões para que a vigilância não seja eficaz.
Só em Paços de Ferreira estão 20 reclusos em fuga há vários anos. Na maioria voltam ao mundo do crime e, mesmo que sejam apanhados, não sofrem agravamento da pena. Ficam apenas sem saídas precárias.
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