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Teste radioactivo à carga do navio

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As especulações sobre uma possível carga secreta do navio desaparecido ‘Arctic Sea’ foram ontem reforçadas pela revelação de que, antes de partir da Finlândia, o navio foi alvo de uma inesperada medição de radioactividade.




"Um bombeiro, por qualquer razão que se desconhece, pensou existir matéria radioactiva entre a carga do navio, mas foi uma ideia estúpida. Não havia motivos para pensar nada disso", apressou-se a dizer um responsável finlandês após ter sido tornada pública a vistoria ao navio por parte da Autoridade de Segurança Nuclear finlandesa (STUK).

Embora a medição tenha dado resultado negativo, as suspeitas sobre a carga são justificadas. É que, antes de partir da Finlândia, a 23 de Julho, o navio esteve num estaleiro de Kaliningrado, enclave russo entre a Polónia e a Lituânia onde operam, sem controlo, grupos rivais de traficantes envolvidos em todos os sectores de actividade dos ‘mercados paralelos’.

Soube-se, entretanto, que os supostos piratas responsáveis pelo sequestro do navio pediram cerca de um milhão de euros pela sua devolução. O pedido é suspeito, antes de mais, pelo seu baixo valor. A carga declarada do ‘Arctic Sea’, mais de seis toneladas de madeira, está avaliada em 1,3 milhões de euros, e o navio, sem carga, vale cerca de 12 milhões. Acresce que a polícia finlandesa não revelou quem terá enviado o pedido de resgate à Solchart Management, proprietária do cargueiro.

Por outro lado, esta, registada em nome de três russos residentes na Finlândia, está longe de ser modelo de transparência. Ao que se sabe, só após a divulgação dos rumores sobre o sequestro, os proprietários decidiram acertar apressadamente as contas em atraso com o fisco.
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