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Acções são activo que mais rende nos PPR do Estado

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Rendibilidade das acções atingiu quase 20%, muito acima da registada nos títulos de dívida, mostra o boletim de Agosto dos certificados de reforma.

O desempenho positivo registado pelos mercados accionistas nas últimas semanas, nomeadamente pelo PSI 20, tem vindo a reflectir-se no valor das acções detidas em carteiras. Em alguns casos, de forma muito acentuada.

No fundo dos certificados de reforma, também conhecidos por PPR do Estado, as acções são o activo que mais rende. Em Agosto, essa rendibilidade aumentou significativamente, sendo quase três vezes superior à de Julho.

De acordo com último folheto informativo do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS), as acções renderam 19,98%, depois de no mês anterior essa percentagem ter sido de apenas 6,71%. A diferença face aos restantes activos da carteira é já acentuada, já que a dívida pública portuguesa apresenta uma rendibilidade a 12 meses de 4,9% e a dívida de outros países da OCDE de 5,51%.

PPR do Estado investem em acções desde Abril

A maior rendibilidade das acções face aos restantes activos, que atingiu agora um valor recorde, tem sido uma constante no fundo dos certificados de reforma.
Os PPR do Estado investem em acções desde Abril deste ano, altura em que o valor sob gestão ultrapassou os cinco milhões de euros e este passou a ter de cumprir os limites máximos e mínimos de gestão previamente estipulados.

Actualmente, o valor sob gestão do fundo é de 7,02 milhões de euros, sendo que 80% deste valor está investido em títulos de dívida pública.

Em acções estão aplicados 870 mil euros, representando 12,32% do bolo total. De referir que o máximo que fundo pode ter de exposição a acções é 25%.Da carteira dos PPR do Estado consta ainda liquidez, no montante de 502 mil euros. Este valor tem vindo a descer significativamente; em Junho era de quase três milhões de euros.As alterações no ‘portfolio' do fundo de certificados de reforma são da responsabilidade de uma equipa gestão que reúne todas as semanas. Até ter atingido os cinco milhões de euros, o fundo tinha a carteira totalmente aplicada em depósitos. Após passar esse limite, o comité de gestão optou por investir 2,5% em acções, montante que agora já ultrapassa os 12%. Esta maior exposição não estará alheada ao desempenho positivo que as bolsas têm tido nos últimos tempo_Os certificados de reforma são uma alternativa aos fundos de PPR criada pelo Estado. Os trabalhadores até aos 50 anos poderão descontar, mensalmente, entre 2% a 4% do salário médio dos 12 meses anteriores; para quem tem mais de 50%, o desconto poderá ser de 6%. Em termos de benefícios fiscais, são dedutíveis à colecta 20% dos valores aplicados, até um máximo de 350 euros.
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