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Negou sequestro

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Mai 27, 2007
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Carlos Marinho, o homem que se barricou no Tribunal de Gaia em Maio de 2008, que está a ser julgado por quatro crimes de sequestro, tentou ontem convencer o tribunal de que não impediu a livre movimentação dos funcionários judiciais. Uma estratégia da defesa destruída pelo depoimentos dos polícias que negociaram a rendição do sequestrador.




O comissário da PSP, Marco Teixeira, voltou ontem à sala do Tribunal de S. João Novo, no Porto, para reafirmar que durante o contacto que manteve com Carlos Marinho este actuou como um sequestrador. "Estava na sala de apoio à secretaria, onde estavam dois funcionários. Tinha uma arma e um engenho na cinta que dizia ser um explosivo", afirmou Marco Teixeira. "Fez exigências. Afirmava que não saía dali enquanto não fosse resolvido o seu problema", disse o comissário da PSP, que acompanhou a situação a partir das 16h25 do dia 8 de Maio de 2008.

Carlos Marinho barricou-se na secção do Tribunal de Menores de Gaia, por volta das 16h00, exigindo a alteração da decisão judicial que o impedia de ver o filho há 17 meses, no âmbito de um caso de regulação de poder paternal. Quando entrou nas instalações, tentou intimidar uma juíza e uma funcionária, que conseguiram escapar. Outros dois funcionários ficaram sob o domínio de Carlos, que empunhava uma arma e tinha um detonador visível. Rendeu-se três horas depois. A arma era uma pistola de alarme e o engenho explosivo era uma caixa com rudimentares materiais electrónicos.

O julgamento, que além do colectivo de juízes é acompanhado por oito jurados, continua na tarde de 11 de Setembro, em que será ouvida uma psiquiatra.

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