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Académica francesa à guarda da embaixada

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Mai 27, 2007
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A francesa Clotilde Reiss, detida desde 1 de Julho por participação em protestos pós-eleitorais no Irão, passou a primeira noite na embaixada francesa, em Teerão, depois de ser libertada condicionalmente, domingo à noite.

Clotilde Reiss, uma académica de 24 anos, pôde sair da cadeia por a França ter aceitado pagar uma caução, alojando-a na missão diplomática, enquanto é aguardada a decisão da justiça iraniana. Leitora na universidade francesa de Ispahan, no centro do país, é acusada de ter participado nas manifestações que se seguiram à eleição de Mahmud Ahmadinejad, a 12 de Junho. É também acusada de ter reunido informações e "encorajado distúrbios".

Mas as autoridades francesas mantêm que Reiss está inocente e que nenhuma acusação pode ser sustentada contra a jovem. Domingo, em comunicado, o Eliseu referiu que a jovem se encontra de "boa saúde". "Esperando que a sua inocência seja reconhecida, Clotilde Reiss será acolhida pela embaixada da França em Teerão, que lhe prestará todo o apoio necessário na preparação da sua defesa", acrescentou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner.

Segundo a presidência francesa, Nicolas Sarkozy manteve uma conversa telefónica com a jovem após a sua libertação, exprimindo-lhe o seu apoio, tal como de todos os franceses, "que seguiram com apreensão a sua detenção".

A reeleição contestada de Mahmud Ahmadinejad foi seguida de manifestações e distúrbios, dado a oposição afirmar ter havido fraude no escrutínio.
jn
 
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