O ex-presidente da Coreia do Sul e Nobel da Paz, Kim Dae-jung, morreu esta terça-feira, aos 85 anos, num hospital em Seul com paragem cardíaca derivada de uma pneumonia.
Kim Dae-jung foi distinguido em 2000 com o Prémio Nobel da Paz pelos esforços de reconciliação com a Coreia do Norte.
Um porta-voz do hospital confirmou a morte, na sequência de uma paragem cardíaca.
Kim Dae-jung foi eleito presidente da Coreia do Sul em Dezembro de 1997, uma vitória que foi um marco histórico na política do país por ter dado, pela primeira vez, vantagem a um membro da oposição.
Kim Dae-jung tornou-se famoso pelo histórico aperto de mão ao líder norte-coreano, Kim Jong-il, em Pyongyang, em Junho de 2000, que foi o culminar da "política do raio de sol" que permitiu um estreitamento das relações entre os dois estados, que ainda não se concretizou oficialmente desde a Guerra da Coreia, nos anos 50.
Mas no último ano, os esforços do Nobel da Paz foram sendo ultrapassados à medida que as relações entre o Norte e o Sul se "congelavam" sob a liderança do actual presidente sul-coreano Lee Myung-bak, da ala conservadora.
Kim Dae-jung, que era católico e falava coreano e inglês, serviu de inspiração a muitas gerações pela sua luta contra o autoritarismo e a repressão política.
jn
Kim Dae-jung foi distinguido em 2000 com o Prémio Nobel da Paz pelos esforços de reconciliação com a Coreia do Norte.
Um porta-voz do hospital confirmou a morte, na sequência de uma paragem cardíaca.
Kim Dae-jung foi eleito presidente da Coreia do Sul em Dezembro de 1997, uma vitória que foi um marco histórico na política do país por ter dado, pela primeira vez, vantagem a um membro da oposição.
Kim Dae-jung tornou-se famoso pelo histórico aperto de mão ao líder norte-coreano, Kim Jong-il, em Pyongyang, em Junho de 2000, que foi o culminar da "política do raio de sol" que permitiu um estreitamento das relações entre os dois estados, que ainda não se concretizou oficialmente desde a Guerra da Coreia, nos anos 50.
Mas no último ano, os esforços do Nobel da Paz foram sendo ultrapassados à medida que as relações entre o Norte e o Sul se "congelavam" sob a liderança do actual presidente sul-coreano Lee Myung-bak, da ala conservadora.
Kim Dae-jung, que era católico e falava coreano e inglês, serviu de inspiração a muitas gerações pela sua luta contra o autoritarismo e a repressão política.
jn