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Médicos defendem reforço da Linha Saúde 24

Brandy

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Mai 2, 2009
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A Ordem dos Médicos defendeu hoje a reactivação da linha telefónica exclusiva para profissionais de saúde destinada a prestar informações sobre a gripe A (H1N1), para diminuir a "sobrecarga" da Linha Saúde 24.

"É necessário reforçar a Linha Saúde 24 e também reactivar, quanto antes, a linha dedicada para os médicos", disse à agência Lusa a presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos (OM), Isabel Caixeiro.

A linha de apoio aos médicos foi criada em Maio para que os médicos pudessem usar sempre que houvesse um caso suspeito de gripe A, para conversar com outro colega para identificar um caso que possa suscitar dúvidas ou para facilitar a orientação dos doentes para os locais mais adequados.

Com a suspensão do serviço, em Julho, os médicos são, muitas vezes, obrigados a ligar para a Linha de Saúde 24 (808 24 24 24) para fazer a notificação do caso.

"O não funcionamento da linha para a qual só os médicos ligariam faz com que muitas vezes os casos de validação da gripe sejam feitos através da Linha Saúde 24", reconheceu Isabel Caixeiro.

A responsável lembrou que a Saúde 24 pretende ser "uma linha de saúde pública para dar resposta a todas as questões dos cidadãos sobre saúde" e que, "neste momento, está a dar resposta às dúvidas sobre a gripe A e às chamadas que os médicos fazem para validar os casos suspeitos".

"Pensamos que a actuação da Direcção-Geral da Saúde no sentido do reforço da Linha de Saúde 24 é muito útil e prioritária, mas achamos também que devem ser feitos todos os esforços para que a linha para os médicos seja reactivada", reiterou.

Isabel Caixeiro salientou ainda que a OM está disponível para colaborar com o Ministério da Saúde para a solução destas situações e permitir um melhor apoio aos cidadãos nesta altura de epidemia.

Segundo a responsável, a OM não tem recebido queixas escritas formais sobre esta situação, mas há médicos que têm colocado questões devido às dificuldades que encontram em comunicar e receber instruções em relação a determinados casos devido ao congestionamento da Linha Saúde 24.

"Muitas vezes não é tanto um problema de gravidade, porque felizmente esta epidemia não tem sido tão grave como se pensava, mas, de qualquer maneira, cria situações em que, devido ao esquema montado para o despiste e seguimento destes casos, faz com que muitas vezes os casos suspeitos estejam em espera durante muitas horas, o que cria algum mal-estar nos doentes", justificou.

Isabel Caixeiro defendeu ainda que é preciso passar a mensagem aos cidadãos de que nem todos os casos de gripe dão complicações graves, nem todos precisam de internamento e de ir ao hospital.

"Está-se a criar um pânico que leva depois à ruptura dos sistemas que estão montados para apoio aos doentes", frisou à Lusa.

Os atrasos no atendimento da Linha Saúde 24 têm gerado algumas queixas dos utentes, mas, até ao momento, a associação de defesa dos consumidores (DECO) não recebeu nenhuma reclamação.

"Até ao momento, não foi apresentada qualquer reclamação em relação à Linha Saúde 24", disse à Lusa Isabel Lencastre, da DECO.

JN
 
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