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Transporte de armas pode explicar mistério em torno do “Arctic Sea”

Brandy

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Cargueiro “Arctic Sea”, que esteve desaparecido quase três semanas no Oceano Atlântico, poderia transportar armas, admite o almirante estónio Tarmo Kouts.

Segundo as autoridades militares russas, alguns dos assaltantes que desviaram o navio são de nacionalidade estónia, facto que já foi confirmado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Estónia.

"Semelhante comportamento estranho da Rússia em toda esta história apenas pode ser explicado pelo facto de a bordo do navio estarem mísseis de cruzeiro", declarou Tarmo Kouts, antigo chefe das Forças Armadas da Estónia, ao jornal estónio “Postimees”.

"É evidente que metade da Marinha de Guerra da Rússia não iria perseguir o ‘Arctic Sea’, por ordem do presidente, por drogas, por muito grande que fosse a sua quantidade", sublinha Tarmo Kouts, que, actualmente, está ao serviço da UE na luta contra a pirataria.

Mikhail Voitenko, o director da revista marítima “Sovfrakht”, que denunciou o desaparecimento do navio, considera que o “Arctic Sea” transportava uma "carga muito específica", obrigando a uma operação dos serviços secretos russos.

"Porque é que os chamados piratas tomaram de assalto o cargueiro no lugar mais perigoso para eles, no Mar Báltico, se podiam fazer isso no Atlântico? Porque é que os assaltantes se deixaram encantar por um navio que transporta uma carga pouco valiosa como a madeira?", questiona Mikhail Voitenko, citado pela imprensa russa.

O diário “Kommersant”, citando um dos executivos da companhia de seguros onde estava segurado o navio, escreve que os piratas "tomaram o ‘Arctic Sea’ com o objectivo de receber um resgate da companhia que segurou o navio em quatro milhões de dólares em caso de naufrágio".

Os assaltantes exigiam um resgate de 1,5 milhões de dólares, refere ainda o jornal.

O “Rossiskaia Gazeta”, órgão oficial do Governo russo, informa que, terça-feira, um avião militar de transporte levantou voo dos arredores de Moscovo e dirigiu-se para a ilha do Sal, a fim de recolher a tripulação, de 15 russos.

Para Cabo Verde partiu também um grupo de criminalistas e investigadores judiciais para tentar esclarecer as causas do desvio do cargueiro.

JN
 

maioritelia

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Arctic Sea já foi resgatado, mas quase explodiu

Os piratas do Acrtic Sea ameaçaram fazer explodir o cargueiro se não obtivessem o resgate exigido, disse o ministério russo da Defesa, que agora controla a operação. Os oito piratas já estão presos.

Encontrado segunda-feira em Cabo Verde, no Atlântico, o Arctic Sea e os seus 15 tripulantes russos foram libertados pela marinha e aviação da Rússia. Na busca do barco, que transportava madeira avaliada em 1,4 milhões de dólares, também participou a NATO.

O barco, de bandeira maltesa, zarpara da Finlândia a 23 de Julho, com destino à Argélia, através de Gibraltar, mas, no início de Agosto, desapareceu às mãos de oito piratas, deixando atrás um rasto de silêncio. Na segunda-feira foi localizado em Cabo Verde.

Não foram revelados detalhes sobre o incidente que levantou uma mobilização internacional durante semanas. Pouco se sabe também das reais intenções dos piratas, para lá da ameaça de explosão. Este manto de mistério deixa intriga os mais cépticos: o sequestro existiu ou foi um modo de encobrir um transporte secreto de armas e/ou material nuclear? A investigação segue agora em Helsínquia - e inclui interrogatório aos oito piratas (russos, estónios e letões).
jn.
 
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