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Sócrates diz que Portugal ainda não está no fim da crise

maioritelia

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Ago 1, 2008
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O primeiro-ministro afirmou hoje, quarta-feira, que "Portugal ainda não está no fim da crise mas já saiu da recessão técnica", depois de visitar a empresa que lhe ofereceu umas canadianas, há quatro anos, na sequência de uma queda.

"Isto não é o fim da crise. Ainda vamos ter que enfrentar muitas dificuldades, mas a verdade é que o país já saiu da recessão técnica", referiu José Sócrates, esta tarde, após uma visita a uma empresa de equipamento ortopédico.

"O país está a reagir para combater a maior praga que é o desafio do desemprego", salientou o primeiro-ministro.

José Sócrates apresentou a empresa sedeada em Briteiros, uma das freguesias mais rurais do concelho de Guimarães, como um exemplo para o sector privado.

"Houve uma altura em foi necessário o Estado dar uma ajuda no défice das contas públicas e fez isso", afirmou.

A empresa Orthos XXI tem 600 clientes e, nos últimos dois anos, aumentou a exportação de cinco para quinze por cento.

"Temos uma facturação de 4,6 milhões e apenas 45 colaboradores mas 60 por cento do material que vendemos, é de produção própria", disse José de Almeida Ribeiro, director geral da empresa.

Com a visita à empresa familiar de equipamentos ortopédicos, José Sócrates cumpriu uma promessa feita em 2005, após uma queda que o obrigou a usar canadianas durante dois meses.

"Quando estava lesionado, a Orthos XXI enviou-me umas canadianas com uma carta a pedir-me para usar produtos portugueses. E foi isso que fiz", recordou José Sócrates.

A história das canadianas do primeiro-ministro marcou a história da empresa de material ortopédico.

"Vi uma fotografia onde o primeiro-ministro estava com umas canadianas que não eram portuguesas e decidimos enviar-lhe um conjunto, com amortização, para que não sentisse dores nas articulações", recordou José de Almeida Ribeiro.

José Sócrates usou, gostou e prometeu que, antes de terminar o mandato visitava a empresa.

No final da visita, uma funcionária tentou oferecer a José Sócrates uma bengala.

O primeiro-ministro sorriu e recusou. "Ainda não preciso", finalizou.
jn.
 
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