• Olá Visitante, se gosta do forum e pretende contribuir com um donativo para auxiliar nos encargos financeiros inerentes ao alojamento desta plataforma, pode encontrar mais informações sobre os várias formas disponíveis para o fazer no seguinte tópico: leia mais... O seu contributo é importante! Obrigado.

Diminuíram assaltos a carrinhas de valores

maioritelia

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 1, 2008
Mensagens
8,297
Gostos Recebidos
158
Polícia Judiciária registou 21 assaltos a carrinhas de valores no primeiro semestre deste ano, menos 14 que no período homólogo de 2008.

Fonte da direcção nacional da Polícia Judiciária disse à Agência Lusa que se tem "registado uma redução nos assaltos a carrinhas de valores desde o primeiro semestre de 2008" devendo "manter-se essa tendência".

"No primeiro semestre registámos 35 casos, contra 21 nos primeiros seis meses deste ano, o que representa uma descida muito significativa. A mesma tendência foi registada entre o primeiro e o segundo semestre do ano passado", adiantou.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referem que Portugal foi, em 2007, o terceiro país da Europa com mais assaltos no sector do Transporte e Tratamento de Valores, com 83 ataques (a uma média de seis por mês).

De acordo com um texto publicado num boletim do BdP, à frente de Portugal ficaram França (91 ataques) e Reino Unido (1059).

jn.
 

maioritelia

Sub-Administrador
Team GForum
Entrou
Ago 1, 2008
Mensagens
8,297
Gostos Recebidos
158
Polícia Judiciária registou 21 assaltos a carrinhas de valores no primeiro semestre d

Condutores de carrinhas travados à mão armada durante os "giros". Máquinas de cigarros furtadas de cafés, esvaziadas e abandonadas com muitos estragos. Os assaltantes não dão tréguas aos comerciantes e armazenistas de tabaco e as autoridades não têm dúvidas: são roubos e furtos para satisfazer encomendas. Invariavelmente, a mercadoria acaba no mercado negro.

Os gangues não olham a meios. Encapuzados e munidos de caçadeiras, pistolas e até de metralhadora, chegam a invadir cafés e outros estabelecimentos onde se encontram os distribuidores, ameaçando os próprios clientes. Com um grau de violência que dissuade qualquer tipo de reacção, apoderam-se das viaturas dos funcionários, com milhares de euros em material.

A forma como actuam leva a crer que as investidas são preparadas ao pormenor. Os trajectos e as rotinas dos vendedores são estudadas e o destino do material roubado parece estar definido. Há indivíduos, muitos presumivelmente ligados ao negócio do tabaco, que compram os cigarros para depois os introduzir em circuitos paralelos. Num mercado que não conhece regras, um maço pode ser comercializado a pouco mais de um euro, conforme já revelaram fontes policiais, ao JN.

As máquinas de tabaco para venda ao público também são "apetecíveis". Muitos cafés e estabelecimentos similares estão a ser assaltados com aquele intuito. As máquinas são depois carregadas para locais ermos e destruídas de forma a ser-lhes retirado o recheio.


A dimensão do problema - um pouco por todo o país - até já é quantificada. A presidente da Associação Portuguesa de Armazenistas de Tabaco (APAT), Helena Baptista, revelou, na semana passada, que, só este ano, na região Norte, o prejuízo poderá ascender ao milhão de euros. No dia em que adiantou aquele dado, ao JN, um funcionário da sua firma tinha sido assaltado com uma técnica menos habitual: foi atacado à porta de um banco, na Póvoa de Varzim, onde se preparava para depositar dinheiro do apuro. Ameaçado com um revólver, entregou 52 mil euros.

A APAT é uma das associações do sector que mais tem manifestado preocupação junto das autoridades. Em reuniões com representantes do Ministério da Administração Interna e com as forças policiais, sugeriu várias medidas de segurança, como a criação de um programa à imagem dos adoptados para combater os assaltos a gasolineiras, taxistas e "carjacking".
jn.
 
Topo