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Pediu desculpa, vinha a fugir"

maioritelia

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Condutor do Mercedes que colidiu com carrinha de valores assaltada diz como tudo aconteceu. Júlio Loureiro, 60 anos, passou no local errado à hora errada. Era ele o condutor do Mercedes que colidiu com uma carrinha de valores em fuga, após um assalto com tiros, anteontem, no Porto. No meio do azar, fala na "sorte" de ninguém ter morrido.

Proprietário de uma oficina de automóveis na zona da Foz, no Porto, para onde se dirigia quando teve o acidente, Júlio Loureiro recorda sem dramatismos a "aventura" em que se viu envolvido. Afinal, sem contar com os danos materiais, o embate com a carrinha da Esegur apenas lhe causou "uma dor no peito" e ferimentos também ligeiros ao funcionário da empresa.

O condutor, residente no Porto (e não em Santo Tirso, como o JN noticiou erradamante), circulava na Rua Pedro Hispano quando deparou com a carrinha de valores, à sua direita, vinda da Rua João de Deus, que cruza com a primeira. "Eu até vinha devagar, a 40 ou 50 km/hora. O sinal estava verde, mas a carrinha passou o sinal vermelho do cruzamento, sem buzinar, e eu não tive tempo para travar nem nada", relatou o condutor do Mercedes. O embate foi inevitável e revestiu-se de aparato: o veículo da Esegur ainda foi contra a esquina de um edifício e ficou tombado.

O segurança conseguiu sair do blindado pelos próprios meios. Segundo Júlio Loureiro, o funcionário da Esegur ficou algo desorientado no início, mas, minutos depois, foi falar com ele e assumiu responsabilidade pelo acidente. "Pediu-me desculpa. Disse que vinha a fugir e que dispararam dois tiros contra ele", revelou o sexagenário, que ficou com algumas mazelas.

"No momento, doeu-me muito o peito. Parti uma unha e raspei um bocado a perna, abaixo do joelho. Não foi nada de especial e não quis ir ao hospital", afirmou o condutor do Mercedes, cujo airbag terá evitado males maiores. Ontem, retomou a rotina diária, na oficina de que é proprietário.

"Foi uma sorte. Para mim e para ele. Se tivesse sido a carrinha a chocar contra o meu carro, eu podia ter morrido", desabafou. O automóvel, com 10 anos de rodagem, "mas como novo", segundo o dono, ficou com a frente destruída. De acordo com Júlio Loureiro, ele e o outro condutor chegaram a acordo e preencheram a declaração amigável ainda no local. "Já mandei tudo para o seguradora", sublinhou, acreditando que tudo será resolvido sem qualquer litígio.

Entretanto, a Polícia Judiciária prosseguia, ontem, com as investigações do assalto, ocorrido à porta do BPI, na Rua de Tenente Valadim, e cometido por três indivíduos encapuzados.
jn.
 
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