Os Eagles of Death Metal regressaram aos discos em Outubro do ano passado e estiveram recentemente em Portugal durante o festival Optimus Alive.
"Boots Electric" ou "The Devil" são algumas das alcunhas de Jesse Hughes, verdadeira personagem no mundo do rock 'n' roll. Desta vez, Jesse não veio acompanhado de Josh Homme, o líder dos Queens of the Stone Age e seu companheiro nos Eagles of Death Metal.
"Claro que sinto a falta dele. Ele também tem saudades minhas. Acho que se fôssemos gays já estávamos casados. Nos Estados Unidos, os gays podem adoptar-se uns aos outros, é assim que eles conseguem 'casar'. Adoptas o teu parceiro e podes partilhar o mesmo apelido e visitá-lo no hospital", contou o músico ao IOL Música.
Sem papas na língua, o vocalista dos Eagles of Death Metal é um republicano confesso, mas disse preferir não misturar política com música.
"Não gosto de envolver o meu rock 'n' roll com a política, porque acho que é um golpe sujo dizer às pessoas em quem votar", comentou, criticando os vários artistas que apoiaram publicamente o agora presidente Barack Obama durante a campanha.
"Mas a minha política pessoal é: quero o meu dinheiro e as minhas armas e não quero que ninguém me diga o que fazer. Acho que consigo gastar o meu dinheiro melhor do que o governo, por isso guardo-o para mim. E não quero coisas de graça. Se eu me magoar, tratarei da minha própria saúde."
A conversa passou ainda pelo tema Michael Jackson e a exploração em volta da morte da estrela da pop.
"Não houve qualquer outra coisa sem ser a exploração massiva da morte e da vida de Michael Jackson. Acho que ele é um dos maiores e mais estranhos artistas de sempre. Mas adoro crianças, mais até do que adoro música, porque tenho um filho", afirmou Jesse, recordando as acusações de pedofilia de que Jackson foi alvo.
Em Portugal, para além de um público entusiasta, Jesse disse ter encontrado as mulheres mais bonitas do mundo.
"A Noruega e Portugal têm as miúdas mais sensuais do mundo. Portugal é a capital mundial das mulheres morenas e de olhos escuros. A Noruega é a capital mundial das mulheres nórdicas de olhos claros. Mas também já vi mulheres de olhos claros aqui, elas são mesmo boas..."
Apesar da personalidade brincalhona de Jesse Hughes e do tom aparentemente leve das canções da banda, o músico lembrou que, ao terceiro disco, os Eagles of Death Metal devem mesmo ser levados a sério.
"O Richard Pryor (comediante) lançou oito discos. Eu levo-o bastante a sério e tudo o que ele fez foi contar piadas. Nós contamos piadas, mas somos tão sérios como um ataque cardíaco."
IOL
"Boots Electric" ou "The Devil" são algumas das alcunhas de Jesse Hughes, verdadeira personagem no mundo do rock 'n' roll. Desta vez, Jesse não veio acompanhado de Josh Homme, o líder dos Queens of the Stone Age e seu companheiro nos Eagles of Death Metal.
"Claro que sinto a falta dele. Ele também tem saudades minhas. Acho que se fôssemos gays já estávamos casados. Nos Estados Unidos, os gays podem adoptar-se uns aos outros, é assim que eles conseguem 'casar'. Adoptas o teu parceiro e podes partilhar o mesmo apelido e visitá-lo no hospital", contou o músico ao IOL Música.
Sem papas na língua, o vocalista dos Eagles of Death Metal é um republicano confesso, mas disse preferir não misturar política com música.
"Não gosto de envolver o meu rock 'n' roll com a política, porque acho que é um golpe sujo dizer às pessoas em quem votar", comentou, criticando os vários artistas que apoiaram publicamente o agora presidente Barack Obama durante a campanha.
"Mas a minha política pessoal é: quero o meu dinheiro e as minhas armas e não quero que ninguém me diga o que fazer. Acho que consigo gastar o meu dinheiro melhor do que o governo, por isso guardo-o para mim. E não quero coisas de graça. Se eu me magoar, tratarei da minha própria saúde."
A conversa passou ainda pelo tema Michael Jackson e a exploração em volta da morte da estrela da pop.
"Não houve qualquer outra coisa sem ser a exploração massiva da morte e da vida de Michael Jackson. Acho que ele é um dos maiores e mais estranhos artistas de sempre. Mas adoro crianças, mais até do que adoro música, porque tenho um filho", afirmou Jesse, recordando as acusações de pedofilia de que Jackson foi alvo.
Em Portugal, para além de um público entusiasta, Jesse disse ter encontrado as mulheres mais bonitas do mundo.
"A Noruega e Portugal têm as miúdas mais sensuais do mundo. Portugal é a capital mundial das mulheres morenas e de olhos escuros. A Noruega é a capital mundial das mulheres nórdicas de olhos claros. Mas também já vi mulheres de olhos claros aqui, elas são mesmo boas..."
Apesar da personalidade brincalhona de Jesse Hughes e do tom aparentemente leve das canções da banda, o músico lembrou que, ao terceiro disco, os Eagles of Death Metal devem mesmo ser levados a sério.
"O Richard Pryor (comediante) lançou oito discos. Eu levo-o bastante a sério e tudo o que ele fez foi contar piadas. Nós contamos piadas, mas somos tão sérios como um ataque cardíaco."
IOL