"Quando cheguei a casa, o meu pai virou-me logo duas facas de cozinha. Ele estava louco, queria matar toda a gente", recorda ao CM Elsa Pinto. Alertada ao telefone pelo irmão, a jovem de 25 anos foi a correr para evitar a tragédia: por essa altura, na madrugada de ontem, já José Pinto tinha espancado a mulher a murro e pontapé, em Catarruchos, Arazede, Montemor-o-Velho.
Depois, na presença da família, saiu para ir buscar a espingarda, o que lhes permitiu fugir com medo. Perseguiu-os aos tiros, não tendo abatido o filho porque a arma encravou – e suicidou-se.
José Pinto, 47 anos, chegou a casa bêbedo e começou a agredir a mulher. "A minha mãe telefonou ao meu irmão e ele telefonou-me porque eu estava mais perto de casa", conta Elsa Pinto. Durante a discussão, o homem, que já agredia a família há vários anos, disse que ia buscar a arma de caça. A mulher e a filha aproveitaram para fugir para um pinhal – quando chegou o filho, Milton Pinto. Segundo uma testemunha, o homem apontou a carabina ao jovem de 19 anos e premiu o gatilho, mas a carabina não estava carregada e o filho conseguiu fugir.
O agressor carregou a arma e perseguiu a pé os familiares pelos terrenos que circundam a habitação, disparando um tiro que acertou num automóvel. "Eu corri pelos pinhais e sentia-o sempre atrás de mim. Disse que me ia matar e perguntou--me se eu queria ser cortada ao alto ou ao baixo", contou a mulher, Graça Pinto, que alertou a GNR de Montemor-o-Velho assim que conseguiu chegar junto de familiares – já longe do agressor.
Foi depois transportada de ambulância ao Hospital da Figueira da Foz, onde passou a noite em observação. A vítima tem um hematoma no olho esquerdo e vários ferimentos nas pernas. Também a filha ficou ferida num olho. Quanto a José Pinto, foi encontrado morto, de manhã, no quintal de uma vizinha, debaixo de uma árvore e com a espingarda junto ao corpo. Tudo indica que se tenha suicidado.
CM
Depois, na presença da família, saiu para ir buscar a espingarda, o que lhes permitiu fugir com medo. Perseguiu-os aos tiros, não tendo abatido o filho porque a arma encravou – e suicidou-se.
José Pinto, 47 anos, chegou a casa bêbedo e começou a agredir a mulher. "A minha mãe telefonou ao meu irmão e ele telefonou-me porque eu estava mais perto de casa", conta Elsa Pinto. Durante a discussão, o homem, que já agredia a família há vários anos, disse que ia buscar a arma de caça. A mulher e a filha aproveitaram para fugir para um pinhal – quando chegou o filho, Milton Pinto. Segundo uma testemunha, o homem apontou a carabina ao jovem de 19 anos e premiu o gatilho, mas a carabina não estava carregada e o filho conseguiu fugir.
O agressor carregou a arma e perseguiu a pé os familiares pelos terrenos que circundam a habitação, disparando um tiro que acertou num automóvel. "Eu corri pelos pinhais e sentia-o sempre atrás de mim. Disse que me ia matar e perguntou--me se eu queria ser cortada ao alto ou ao baixo", contou a mulher, Graça Pinto, que alertou a GNR de Montemor-o-Velho assim que conseguiu chegar junto de familiares – já longe do agressor.
Foi depois transportada de ambulância ao Hospital da Figueira da Foz, onde passou a noite em observação. A vítima tem um hematoma no olho esquerdo e vários ferimentos nas pernas. Também a filha ficou ferida num olho. Quanto a José Pinto, foi encontrado morto, de manhã, no quintal de uma vizinha, debaixo de uma árvore e com a espingarda junto ao corpo. Tudo indica que se tenha suicidado.
CM