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Duas mulheres violadas por engano no local de trabalho

Brandy

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Mai 2, 2009
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Duas empregadas de escritório, uma delas deficiente, foram ontem violadas e agredidas por dois indivíduos que as tomaram por prostitutas, no Seixal. A violação ocorreu no local de trabalho. Os suspeitos foram detidos .

O crime ocorreu cerca das 10.30 horas, num prédio da Rua 1º de Maio, um edifício de habitação com seis andares e cerca de 70 inquilinos, contíguo ao Centro Comercial da Amora, no Seixal. Os dois detidos - um de 20 anos e outro de 23, cadastrado e saído há cerca de um ano da cadeia, onde cumpriu pena por roubos à mão armada - foram apanhados em flagrante por elementos da PSP da Divisão do Seixal. Os detidos residem ambos no concelho.

No entanto, segundo moradores do prédio adiantaram ontem ao JN, já ao fim da tarde de quinta-feira pelo menos um dos suspeitos tinha rondado o prédio. "Eram umas sete e meia quando vi um deles aqui sentado nas escadas", contou uma moradora, que pediu o anonimato com receio de represálias. "Eu sei que ele não era daqui da zona, nunca o tinha visto", adiantou ao JN.

Voltou, no entanto, a vê-lo, assim como ao cúmplice, no dia seguinte (ontem de manhã) quando o duo bateu à sua porta, à procura de duas mulheres. "Eles enganaram-se e até chegaram a bater à porta de uma vizinha, no mesmo intuito", referiu.

De facto, os indivíduos pareciam estar inseguros quanto a quem se dirigirem, uma vez que estavam à procura de um apartamento onde residiriam duas prostitutas, de quem pretendiam serviços sexuais.

Os problemas começaram logo ao início da manhã, quando os dois homens se confrontaram com o porteiro do edifício. "Eles queriam entrar mas eu não deixei. Não queriam dizer onde pretendiam ir", contou o porteiro ao JN.

No entanto, ainda conseguiram tocar à campainha de uma empresa, julgando tratar-se do apartamento ligado à prostituição. As duas funcionárias que ali se encontravam, de 23 e 36 anos, respectivamente, assustaram-se com as pretensões dos indivíduos, uma vez que terão sido muito explícitos quanto aos seus propósitos. Recusaram abrir a porta, mas isso não os demoveu.

Pouco depois, os dois homens acabaram por tocar a outra campainha e a porta da rua foi aberta. Eu já não podia impedi-los, porque alguém lhes tinha aberto a porta", justifica o porteiro.

Dirigiram-se então ao sexto andar, bateram a duas portas, de apartamentos onde residem duas famílias. Disseram-lhes que era engano e foi então que se dirigiram à porta da empresa. Nesta altura, uma das funcionárias, apavorada, já tinha telefonado ao dono da firma.

As duas empregadas voltaram a recusar a entrada aos indivíduos, explicando que ali não havia prostituição. Os dois homens reagiram de forma violenta, agredindo as duas mulheres, ao mesmo tempo que forçavam a entrada e fechavam a porta atrás de si. Uma das vítimas tem uma prótese numa perna, mas o facto não fez mudar de ideias os intrusos. Apesar dos apelos das mulheres, os dois homens obrigaram-nas a praticar vários actos sexuais ao mesmo tempo que as agrediam.

O proprietário da empresa chegou e deu conta de que a porta estava fechada. Ouviu gritos e barulho vindos do interior e ligou de imediato para a PSP. Pouco depois, chegava ao local um carro-patrulha de Trânsito, que estava mais próximo, e a seguir elementos da investigação criminal. "Isto encheu-se aqui de Polícia", contou uma comerciante. Os dois agressores foram detidos de imediato.
JN
 
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