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Falta vacinas do tétano na região de Lisboa

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Set 24, 2006
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ARS responsabiliza laboratório

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Falta vacinas do tétano na região de Lisboa "As falhas de fornecimento desta vacina têm criado dificuldados na resposta às necessidades de vacinação para o tétano", admite o Governo.
A ARS de Lisboa e Vale do Tejo responsabilizou ontem o laboratório GlaxosmithKline, que fornece a vacina do tétano, pelos atravos na entrega do produto, deixando os centros de saúde desta região sem resposta para as necessidades de vacinação.
Fonte oficial da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) disse ontem à Agência Lusa que os centros de saúde desta região continuam sem vacinas do tétano, o que está a comprometer a vacinação. A ARSLVT responsabilizou a GlaxoSmithKline, que efectua o fornecimento das vacinas.
Numa carta enviada ontem a este laboratório, a que a Lusa teve acesso, o presidente da ARSLVT, Rui Portugal, recordou que o stock de 7200 doses de vacinas não foi entregue na semana passada, como deveria ter acontecido, o que está a criar "novamente grandes dificuldades na distribuição da vacina pelos locais de vacinação".
"As falhas de fonecimento desta vacina têm criado graves dificuldades na resposta às necessidades de vacinação para o tétano", admitiu.
Na carta, Rui Portugal acusa o laboratório de "ocultar as deficiências no fornecimento de vacinas", depois de uma entrevista dada à RTP por Marta Mello Breyner, do laboratório. A responsável atribui a falta de vacinas nos centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo ao facto de a ARSLVT pedir stocks de "pouca quantidade", acrescentando que em caso de problemas no fornecimento, como o que se está a verificar, a empresa "não é capaz de satisfazer esse pedido imediatamente".
Segundo a ARSLVT, o fornecimento semanal de vacinas foi acordado entre ambas as partes há já dois anos, tendo o laboratório sido informado "desde muido cedo" da previsão de consumo anual, cerca de 200 mil doses de vacinas, sendo necessárias cerca de sete mil por semana.
Desde Fevereiro que se verificaram os primeiros atrasos no fornecimento das vacinas, uma vez que o pedido de stock efectuado nesse mês só foi satisfeito a 28 de Julho.
Da encomenda de 65 mil doses feita em Maio, só 24 900 foram entregues.
Na mesma carta, a ARSLVT sublinhou a necessidade de a GlaxoSmithKline proceder ao "rápido fornecimento das 65 mil doses", que totalizam as 200 mil previstas para este ano.
A Lusa tentou obter esclarecimentos junto do laboratório, mas sem êxito, por a empresa se encontrar ontem encerrada.

Fonte:Correio dos Açores



 
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