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Malásia : Modelo condenada por beber cerveja tem castigo suspenso durante Ramadã

Nelson14

GF Platina
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Fev 16, 2007
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Kartika Shukarno foi condenada a 6 chicotadas por beber em público.
Castigo foi suspenso temporariamente no mês religioso muçulmano.


Uma modelo malaia de 32 anos, condenada a receber seis chicotadas por ter bebido cerveja em público, teve a pena suspensa de maneira temporária nesta segunda-feira (24) durante o período de Ramadã, o mês de jejum muçulmano.

Kartika Sari Dewi Shukarno, que vive há 15 anos em Cingapura, foi condenado em julho a receber seis chicotadas e a pagar uma multa de 5.000 ringgits (US$ 1.400) por ter bebido álcool em uma discoteca do estado malaio de Pahang, o que é proibido pela lei islâmica.

Kartika foi detida nesta segunda-feira por autoridades religiosas que deveriam levá-la para uma penitenciária na região de Kuala Lumpur, onde receberia a punição. No entanto, após poucos quilômetros, o veículo que a transportava retornou e a modelo foi liberada.

"A sentença segue vigente. Ela receberá as chicotadas depois do mês do Ramadã. Foi liberada, mas apenas de forma temporária", explicou Sahfri Abdul Aziz, diretor de Assuntos Religiosos do estado de Pahang.

O adiamento pode ser uma forma de enterrar o caso, que afeta a imagem internacional da Malásia, segundo uma fonte do governo, que pediu anonimato.

"Deixemos que o tribunal islâmico decida. O tribunal tem o poder de modificar a condenação e, segundo a lei, o sultão também pode indultar", declarou a fonte.

"Não sei o que dizer. Quero saber minha situação legal. Não sei se sou livre", afirmou a modelo.

Ela não apelou da condenação e pediu que a punição fosse pública, porque seria uma forma eficaz de ensinar aos muçulmanos a não beber.

O pai de Kartika, Shukarno Mutalib, 60 anos, recordou que a filha queria a execução da sentença.

A Anistia Internacional pediu à Malásia a abolição deste tipo de pena "cruel e degradante".

As bebidas alcoólicas são distribuídas livremente na Malásia, mas o consumo é proibido aos muçulmanos, que representam mais de 60% da população.
 
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